Morre aos 79 anos a atriz Maximira Figueiredo, pioneira da TV
Morreu, aos 79 anos, a atriz Maximira Figueiredo, uma das pioneiras da televisão brasileira. Ela ficou conhecida por papéis como a vilã Rosália em "Pérola Negra", novela do SBT. O velório acontecerá nesta terça-feira (16), às 9h, na Praia Grande, cidade do litoral de São Paulo onde ela morava. A artista, que lutava contra um câncer de pulmão, será sepultada às 16h.
O filho de Maximira, Leonardo Gagliano, despediu-se da mãe com uma foto de infância no colo dela. "Adeus, mamãe", escreveu no Facebook. Leonardo, que mora na Inglaterra, veio ao Brasil para cuidar do último adeus à atriz. A dubladora Alessandra Araújo comunicou a morte em sua rede social. Francisco Bretas, Raquel Marinho e Zodja Pereira também lamentaram a perda.
Nascida em São Paulo, em 2 de fevereiro de 1939, Maximira Figueiredo começou na televisão em novelas e teleteatros da TV Paulista, como "Neli" (1956), "O Guarani" (1959), "Marina" (1965) e "Cadeia de Cristal" (1965). Ela também deu vida a uma fada no programa infantil Sessão Zás Trás.
Em 1967, Maximira apresentou com Hebe Camargo na Record o programa "O Mundo é das Mulheres". No cinema, atuou em filmes como "O Vendedor de Linguiças" (1962), em que interpretou a filha de Mazzaropi.
A atriz também consagrou-se na dublagem, em séries japonesas como "Jaspion", "Jiraiya" e "Changeman", animações como "Samurai X", "Babar", "Rugrats", "Os Jetsons" e "O Fantástico Mundo de Bobby", e filmes como "Corina, Uma Babá Quase Perfeita" e "Junior".
Os trabalhos mais recentes de Maximira foram no SBT. Em 1998, interpretou a vilã Rosália Pacheco Oliveira, que manipulava a família e fingiu-se de cega durante a trama. No final, revelou ser mãe de Pérola (Patrícia de Sabrit). Ela também atuou no humorístico "Ô... Coitado!" e na novela "Amor e Ódio", até se afastar do trabalho artístico.
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