Festival na Espanha acusa Caio Castro de vandalismo, roubo e invasão
O ator Caio Castro, 29, foi acusado de vandalismo por uma empresa organizadora de um festival de paraquedismo na Espanha no fim de semana passado. No Facebook, em uma publicação de segunda-feira (15), a equipe francesa de esportes aéreos radicais Babylon Freefly acusou o ator e mais dois de seus amigos - o cinegrafista Matheus Coutinho e o artista JP Possos - de roubo, danos em carros customizados, destruição de uma instalação artística e invasão de privacidade. O evento ocorreu em junho.
"Eles invadiram uma propriedade privada e depois roubaram os carros. Quando percebemos que estavam dirigindo completamente bêbados e drogados, e de uma maneira muito perigosa, tivemos que arrastá-los para fora dos veículos. Eles poderiam ter ferido alguém com essa atitude", diz a publicação.
Depois de serem retirados à força dos carros, segundo a empresa, o ator e seus amigos picharam uma instalação do festival e alguns carros.
"Nós os pegamos e eles tentaram escapar. Conseguimos fazê-los limpar 10% de toda a destruição que haviam feito. Isso destruiu toda a vibração de um belo evento que fizemos e a comunidade brasileira ficou totalmente revoltada com a imagem passada por esse #NOMADSBR", comunicou a empresa francesa, usando a hashtag do projeto Expedição Nomad's, em que Caio e seus dois amigos percorreram a Europa em um motor home até a Copa do Mundo na Rússia, patrocinados por várias marcas.
As pichações foram feitas no lugar tem o nome do projeto em que Caio e seus amigos estão envolvidos. De acordo com a publicação, os três foram denunciados à polícia local que abriu investigação e assim que desembarcarem em qualquer aeroporto na Espanha eles serão detidos para pagarem pelos prejuízos ao festival e à empresa organizadora.
"Foram 20 anos de trabalho duro para a comunidade, então confie quando falamos que o nível de histrionismo, maus modos e violência desses caras foi horrível", informou a empresa.
Por meio de nota, a assessoria de Caio diz que os fatos foram distorcidos e caluniosos. "Deve-se considerar tais pontos: a Expedição Nomad's até o momento não recebeu nenhuma notificação e/ou intimação da qual possa comprovar a abertura de uma investigação policial a respeito deste caso. Não houve invasão por qualquer integrante da equipe a uma propriedade privada e nem muito menos ao Burning Spring Festival, ocorrido em junho deste ano, somente agora vindo à tona de forma totalmente leviana, uma vez que existiu um convite formal ao evento feito por Rogério Fleury, inclusive com sua autorização e ciência para que o motorhome da expedição fosse estacionado nas dependências do evento", diz a nota.
Segundo a nota, as "assinaturas realizadas pelo trio da equipe foram feitas com materiais disponibilizados pelos próprios organizadores do evento, uma vez que os locais assinados já constavam seus próprios grafites e se houve qualquer erro em relação ao local realizado pelos integrantes da expedição, o pedido formal de desculpas à organização já foi feito, sem causar prejuízo no valor citado no post".
O departamento jurídico da equipe informou que estuda medidas legais para apurar de eventuais "inverdades e excessos cometidos na postagem realizada".
A reportagem do UOL tentou contato também com as assessorias de Coutinho e Possos.
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