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Nadja Haddad chora ao relembrar morte do pai à véspera de seu casamento

Nadja Haddad posa para fotógrafo em São Paulo - Manuela Scarpa/Brazil News
Nadja Haddad posa para fotógrafo em São Paulo Imagem: Manuela Scarpa/Brazil News

Gilvan Marques

Do UOL, em São Paulo

25/10/2018 16h13

Nadja Haddad, apresentadora do reality show "Bake Off Brasil”, do SBT, foi às lágrimas ao relembrar a morte do pai à véspera do seu casamento. Ele já estava debilitado após ter vencido um câncer.

“Eu via meu pai definhando e triste, sem força, aquilo me acabava. Eu sabia que quando meu pai me visse com alguém que deixasse ele tranquilo ele ia embora para descansar, e falar 'agora a minha filha vai ser bem cuidada'”, explica ela, durante o programa "Sensacional", da RedeTV!, que vai ao ar nesta quinta-feira (25), às 23h.

“Dito e feito. (…) Eu estava indo buscar o meu vestido, que era em outro estado, e minha irmã me ligou e falou: 'olha, o papai se sentiu mal, uma dor na coluna, e vai precisar operar porque é diverticulite'. Naquela hora eu me desesperei, larguei o carro no aeroporto, peguei o avião e fui. A cirurgia foi ótima, deu tudo certo, consegui ver meu pai, falei com ele e acabou o horário de visitas porque era UTI. Quando cheguei em casa eu dormi, e quando acordei já foi com a notícia da morte dele”, narra.

A apresentadora também falou sobre o episódio em que foi baleada durante a cobertura de uma operação policial no Rio de Janeiro, em 2005 --na época, Nadja era repórter da TV Bandeirantes.

“Eu sempre falo que não foi um tiro para a minha morte, foi um tiro para a minha vida, porque se a vida de vez em quando não dá um sacode na gente, a gente não acorda, não enxerga como deveria, a gente não entende um chamado”, diz.

“Na hora do ocorrido eu só falei para o cinegrafista: aperta minha mão, não me deixa morrer porque eu não tenho com quem deixar meu pai e minha mãe. Eu só pensava nos me pais”, desabafa, revelando o choque sofrido pela mãe, portadora da rara síndrome de Guillain-Barré – distúrbio neurológico em que o sistema imunológico ataca o sistema nervoso. “Quando minha mãe me viu naquela condição, aí ela parou de andar de vez. (…) Ela não conseguiu chegar perto de mim, porque eu lembro que estava na UTI, eu deitada, ela me olhou, sentou, e dali não saiu mais”.