Rafa Brites diz que irmã foi agredida ao sair de votação: "Nada justifica"
Rafa Brites usou as redes socias nesta segunda-feira (29) para desabafar a respeito de um incidente que teria acontecido com a irmã, Gabriela Brites. Segundo a apresentadora, Gabi foi agredida ao sair da votação, de um eleitor do candidato Jair Bolsonaro. Quando soube do incidente, ela publicou parte da conversa nas redes sociais.
"Só para esclarecer, este print que vocês acabaram de ver aí, não foi com a prima da vizinha, chegou por Whatsapp. Não, não. Foi com a minha irmã. A minha irmã apanhou ontem, em São Paulo. E ela apanhou, porque um cara de família, né, que inclusive estava com a família, passou e falou isso: 'Bolsonaro 17, vamos acabar com todos os veados (sic) e todos os pretos'. Foi isso que minha irmã ouviu antes de apanhar", desabafou Rafa Brites, visivelmente desapontada no vídeo.
Rafa falou com o UOL sobre o episódio e revelou que a irmã passa bem. "Graças a Deus ela não teve ferimento grave. O cara falou que ia acabar com os ‘veados’ e pretos. Minha irmã é gay, ele falou isso, ela se sentiu ofendida. Mas, nada justifica. Nada justifica nenhum tipo de ódio. Quando eu postei, algumas pessoas começaram a xingar, a fazer comentários ruins sobre a situação e isso também não é legal. A gente está numa eleição democrática e todo mundo tem o direito de dar a sua opinião política.
Mais calma, a apresentadora assumiu que espera um futuro mais tranquilo: "Acho que precisamos pensar agora em começar um movimento pela paz e pelo progresso do Brasil porque agora temos um presidente em comum. Quem votou e quem não votou agora vai ser presidido pelo mesmo presidente. Que ele faça a melhor gestão possível e possa lutar por todos os brasileiros."
No vídeo, Rafa também continuou com o desabafo pedindo o fim da polarização entre os brasileiros: "A gente precisa colocar fim nessa onda de ódio. A gente precisa defender essas pessoas que estão sofrendo agressões. Este não é o caminho, não é assim que o Brasil vai acabar com a corrupção, com falta de escolas, hospitais, vocês acham? Então, se você não concorda com nada disso, está na hora de se mexer para defender essas pessoas, porque elas estão sofrendo muito", finalizou.
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