Últimas gravações de "Segundo Sol" viram Carnaval fora de época em Salvador
As últimas gravações de "Segundo Sol" fizeram baianos e turistas reviverem um verdadeiro Carnaval fora de época na tarde desta terça-feira (6), em Salvador. As cenas devem ir ao ar na sexta (9), quando a trama de João Emanuel Carneiro chegará ao fim. Palco oficial da folia soteropolitana, o Farol da Barra foi tomado por centenas de pessoas, que, mesmo sob sol inclemente, abriram mão do banho de mar para acompanhar a filmagem no gramado em frente ao badalado cartão postal.
Em trajes de banho, roupas de caminhada ou com a farda de trabalho, quem passou pelo local parou para ver o trio puxado por Beto Falcão (Emilio Dantas) e Ícaro (Chay Suede), Luzia (Giovanna Antoneli), Manuela (Luisa Arraes), Rosa (Leticia Colin), Roberval (Fabrício Boliveira), Cacau (Fabiula Nascimento), Dodô (José de Abreu), Naná (Arlete Sales), Valentim (Danilo Mesquita), Acácio (Danilo Ferreira), Ionan (Armando Babaioff) e Doralice (Roberta Rodrigues). (Veja álbum abaixo)
A cada cena repetida, a pipoca vibrava e cantava a plenos pulmões os principais hits de Beto Falcão, dentre os quais o chiclete "Axé Pelô". Nos intervalos, os fãs puderam interagir com os atores chamando-os pelo nome dos personagens da trama.
"Obrigado, Bahia! Obrigado, Salvador!", retribuía Emilio, em clima de despedida, de cima do trio.
O UOL não teve acesso à área onde o elenco se preparava para as cenas. Somente jornalistas e cinegrafistas da Rede Bahia, filiada da Globo, tiveram acesso aos bastidores.
Entre uma tomada e outra, sua banda aproveitava para tocar antigos sucessos da axé music, como "Prefixo de Verão", da Banda Mel, considerada um hino do Carnaval baiano e que faz parte da trilha sonora de "Segundo Sol".
Segundo a produção da trama, a equipe deve permanecer na cidade até a quinta (8).
Para a administradora Rebeca Almeida, 24, a novela deixará saudades. "Foi muito legal ver a nossa terrinha representada em rede nacional. Acho que isso valoriza a imagem da cidade do ponto de vista turístico e mostra que o baiano mantém a alegria apesar dos problemas", disse.
A aposentada Celina Rodrigues, 67, concorda. "A gente fica tão acostumada que, quando vai chegando no final, deixa aquele sentimento de tristeza", descreveu.
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