Topo

Claudia Leitte lembra estreia em trio elétrico: "Achei que não ia cantar"

Claudia Leitte é entrevistada por Julia Faria - Reprodução/YouTube
Claudia Leitte é entrevistada por Julia Faria Imagem: Reprodução/YouTube

Rodrigo Soares

Colaboração para o UOL

13/11/2018 13h14

A cantora Claudia Leitte foi convidada do canal de Julia Faria no YouTube e falou sobre o começo de sua carreira. Ela lembrou que suas primeiras vezes puxando um trio elétrico foram traumatizantes.

"Sempre soube que queria cantar no trio. Primeira vez que subi em um trio eu tinha uns 12 anos. Eu estava me achando, subi em um trio pra dar canja, foi horrível.  Minha segunda experiência foi em um bloco infantil. Eu tinha 18 anos, achei que nunca mais ia cantar no trio na minha vida. Pensei que não ia ser cantora de trio mesmo", recordou.

Claudia contou ainda que sua carreira começou a ter sucesso quando ela foi vocalista do Babado Novo, e que sair da banda foi muito difícil. "Fiquei 7 anos. Foi um parto (sair). 'Extravasa' é uma música do meu repertório que até hoje não posso deixar de cantar. A música era diferente do que eu estava fazendo, sempre fui inquieta, por mais que eu seja cantora de axé, ele me deu espaço para ir a lugares que nenhum outro ritmo iria me dar. Eu queria misturar", disse ela, que lembrou seu show de estreia em carreira solo. "Foi em Copacabana. Eu pedi a Deus 40 mil pessoas. Foram 1 milhão e meio. Tudo tremia, minha voz tremia".

Ela ainda disse o que não pode faltar em sua carreira. "Amor. Tem que amar. Se não tiver amor na onda não vai valer a pena", aconselhou.

A entrevista foi gravada antes de Claudia participar do Teleton na noite de sábado (11). Durante o programa, o dono do SBT se recusou a cumprimentar cantora dizendo que "esse negócio de abraço me deixa excitado". "Aonde quer que eu vá, minha entrega é total. Tem que ser com todo amor do mundo, especialmente quando se trata de contribuir para o bem de alguém. Senti-me constrangida sim!", declarou Claudia em sua conta do Instagram. "Quando passamos por episódios desse tipo, vemos em exemplificação, o que acontece com muitas mulheres todos os dias, em muitos lugares. Isso é desenfreado, cruel, nos fere e nos dá medo", completou.