"É careta", diz Paulo Miklos sobre seu personagem em "O Sétimo Guardião"

Quando anunciou a sua saída dos Titãs, em junho de 2016, Paulo Miklos tinha alguns projetos pessoais na cabeça. Além de seguir em carreira solo na música, ele também pensava dar vida a mais personagens. Deu certo. Depois de participar de duas séries na sequência na TV Globo – “Sob Pressão” e “Assédio”, Miklos foi escalado para o elenco de “O Sétimo Guardião”. Na trama de Aguinaldo Silva, seu personagem Jurandir é um católico quase beato, mas que vai se transformar ao longo da trama por conta de uma paixão.
“Ele é um viúvo muito religioso, que cria a filha sozinho há anos. Essa responsabilidade o transformou em uma pessoa rígida, sisudo e bastante severo com a filha. O desejo dele é que Elisa, interpretada pela Giullia Buscacio, siga o caminho da igreja. Ele é a favor dos bons costumes e da moralidade e é um cara bastante careta na sua maneira de enxergar o mundo. Só que vai se apaixonar e aí as coisas mudam e muito”, adiantou o ator, que não quis entregar o nome da personagem.
A reportagem apurou que, se o autor não mudar a sinopse, será a Milu (Zezé Polessa), a bruxa da cidade fictícia de Serro Azul.
Miklos assume que, apesar da “caretice”, Jurandir é um personagem “leve” em comparação aos anteriores. Fiz várias séries [ele também participou de “Força Tarefa”, “Na Forma da Lei” e “O Caçador”] e em todas elas os meus personagens eram fortes e densos. Eu adoro interpretar esses tipos, não tenho o menor problema. Acabou a gravação eu desligo a chave e os levo para o coração, não para a casa.”
Mesmo com as gravações da novela no Rio, Paulo Miklos continua com shows pelo Brasil. “Acabei de fazer um show cantando só Adoniran Barbosa, quem eu interpretei no curta-metragem ‘Dá Licença de Contar’ há três anos, e me empolguei. Talvez faça alguma coisa mais à frente, mas, por enquanto continuo com os meus shows. Posso dizer que estou em um momento muito feliz. Um momento que as minhas duas paixões se encontram: a música e a interpretação”, revelou. Sobre a possibilidade de um reencontro com o antigo grupo, Milkos descartou: "Ficou no passado. Foram 37 anos e não volto".
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