Avião que deixou Xuxa na mão já havia sido interditado com Claudia Leitte
O avião que transportou Xuxa para um show em Fortaleza e deixou a apresentadora e sua equipe aguardando quase 12 horas no aeroporto já havia sido interditado anteriormente, segundo a Agência Nacional de Aviação Civial (Anac). Em nota divulgada na tarde deste domingo (25), a agência informou que a aeronave, que foi impedida de fazer o voo de volta com Xuxa ao Rio, foi interditada em outubro fazendo transporte irregular para Claudia Leitte.
"A aeronave prestou irregularmente serviço de táxi-aéreo (conhecido como táxi-aéreo clandestino – TACA), transportando a artista Xuxa e equipe do Galeão (RJ) para Fortaleza (CE), onde foi interditada", diz a nota assinada pela assessoria de comunicação da Anac, que afirma ter recebido uma denúncia nos canais de atendimento ao cidadão da agência.
Xuxa e sua equipe desembarcam no Rio neste domingo por volta das 15h20. A apresentadora fez um show em Fortaleza na noite de sábado e seguiu direto para o aeroporto, onde pretendia embarcar para o Rio à meia-noite. Ao chegar no local, ela descobriu que o jato reservado pela contratante, a Planner Eventos, não poderia levantar voo porque estava ilegal. Se tratava de um jato particular, que estava prestando serviço de táxi aéreo, sem autorização da Anac.
"O avião que ela mandou não tinha autorização de voar. Quero dizer que está tudo certo agora. Obrigada, Fortaleza! Desculpa, Recife".
Xuxa tinha um novo show marcado para o dia 1º de dezembro em Recife, pela mesma empresa contratante, e já avisou que não fará.
"Gostaria de dizer não farei o show, sinto muito. Essa pessoa não é uma pessoa digna, então eu não posso ser profissional. Poderia ter acontecido alguma coisa com a gente neste avião", disse ela de madrugada.
A equipe não conseguiu vagas suficientes para que todos retornassem em um voo comercial. A apresentadora pretende processar a contratante pelos danos causados a ela e sua equipe.
“Muitos artistas têm sido vítimas deste tipo de infração, que pode colocar em risco a segurança das pessoas a bordo e em solo. Vamos instaurar um processo administrativo para apurar as possíveis infrações e aplicar medidas enérgicas para evitar que este tipo de coisa ocorra novamente”, afirma, na nota, o gerente de Ação Fiscal da Anac, Marcelo Lima.
A agência afirma que, após a conclusão da investigação, o operador e o piloto da aeronave poderão sofrer sanções que vão de multas até a cassação da habilitação. "Além disso, a denúncia será enviada ao Ministério Público e à Polícia Federal para que sejam tomadas medidas no âmbito criminal", diz a Anac.
"Reais responsáveis"
Em uma nota divulgada à imprensa, a Planner Eventos afirmou que "trabalha para apurar os fatos e os reais responsáveis".
Na declaração, a empresa relatou que a tripulação foi informada da interdição pela Anac ao solicitar o plano de voo, e que logo a equipe foi acionada para "providenciar hospedagem e logística para a artista e sua equipe".
A aeronave em questão, de acordo com a Planner, seria operada por empresa chamada Pacific, que também auxiliou na busca por soluções para a situação.
“Jamais contrataríamos um voo que oferecesse riscos a uma atração”, completou a empresa.
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