Renata Domínguez diz que ficou 10 anos sem dormir só: "Em função do pânico"

Renata Domínguez já viveu a experiência de conviver durante anos com síndrome do pânico. A atriz contou que o problema se manifestou na época em que ela fazia uma vilã em novela e gravava em São Paulo.
"Em função da síndrome do pânico, fiquei sete anos sem dirigir e dez anos sem dormir sozinha. Gravei uma novela em São Paulo na época e levava minha avó comigo porque eu não dormia sozinha. Durante o meu transtorno, não comentei com ninguém porque é complicado, você demora a assimilar o que está acontecendo", contou à atriz no programa "Papo de Almoço" da rádio Globo de terça-feira (4).
"Tinha aquela sensação de morte, taquicardia, mal-estar, tinha certeza que eu estava morrendo, aí eu ia ao hospital, fazia exames e não dava nada. Falei, ou eu estou com encosto, se é que existe, ou estou maluca", completou ela.
Na ocasião, ela buscou tratamento com terapia e tomou medicamento. "Os remédios paralisam seu emocional. Como a personagem que fazia era psicopata, eu fiquei meio apática. Tive que amaducer 10 anos em um, foi muito difícil, saí outra pessoa".
A atriz conta que uma das piores coisas para ela era ouvir das pessoas próximas que isso era "coisa da sua cabeça". "Aquilo gera mais pânico e mais medo ainda. Então, optei na época por não comentar com ninguém. Fiz a novela inteira sem ninguém saber que eu estava doente, o que me ajudou muito porque eu tinha que driblar o mal-estar para não dar bandeira de que eu não estava doente", contou.
"O pior medo que a gente tem é o medo de sentir pânico porque em função disso, parei de dirigir, parei de dormir sozinha, passava mal em avião. Quando você consegue se libertar disso, esse medo vai perdendo espaço na sua vida. O começo da minha cura, era quando começava o mal-estar eu dizia, 'pode vir, eu sei que você vai passar'. Essa forma de enfrentar, foi o começo da mina cura, mas eu tive tratamento", explicou.
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