Liminha lembra gravação que virou caso de polícia: "Quase fui preso"
Liminha contou os bastidores de seu trabalho como assistente de palco no SBT no "The Noite" de segunda-feira (10) e revelou que o que aprontava nos programas virou até caso de polícia.
"Estava gravando, veio o carro da polícia. Uma pessoa entrou, falou que eu estava maltratando os animais. Eu ia ficar preso, era crime inafiançável. Os advogados do SBT foram comigo, mostraram a fita. O pombo que joguei no auditório já estava morto. Quase fui preso", recordou.
Liminha também já enfrentou saias justas com famosos, conforme contou ao rever um quadro do Gugu em que artistas tinham de adivinhar que animal estava do outro lado de uma parede. "Alcione passou mal, ela tinha medo da aranha e desmaiou. A irmã dela ficou chateada comigo".
Falando em Gugu, o assistente de palco fez questão de dizer como o apresentador foi importante em sua vida. "Comecei apontador de produção, em 1981. Ia ter um corte, falaram 'você vai ficar só até sexta com a gente'. Encontrei com o Gugu, que era diretor do 'Domingo no Parque', contei, ele disse: 'você não pode ir embora, não'".
"Eu ia de ônibus e às vezes voltava a pé, porque não tinha dinheiro. Era durão mesmo. Gugu disse: 'Te dou 50 cruzeiros para você me ajudar'". A amizade rendeu até presentes. "Eu era o passarinho do Gugu, fazia show com ele pelo Brasil inteiro. Ele perguntou qual era meu sonho de consumo. Eu falei que era um [carro] 'Eclipse', que já tinha R$ 10 mil e ia financiar. Na terça-feira ele mandou um cara lá na minha casa com R$ 40 mil em dinheiro, para eu realizar meu sonho".
Trabalhar com Silvio Santos é outro sonho realizado. "Pra mim é um presente. Além de um grande comunicador, é um excelente ser humano. Não importa o cargo que você tem, para ele todo mundo é colega de trabalho. Ele respeita a plateia, o câmera, o cara da limpeza, do mesmo jeito e da mesma maneira".
Recuperação
Sobre a doença que chegou a afastá-lo da TV, Liminha explica. "Eu estou com uma 'Paralisia de Bell'. Do nada eu deitei e acordei com a cara torta, as pessoas que falavam para mim. Saí do hospital e vim trabalhar. No começo acharam que eu tinha tido um AVC", recorda.
Por ser conhecido, ele acabou fazendo com que mais pessoas pesquisassem sobre o que sofreu. "A falta de informação sobre a Paralisia de Bell é muito grande. Estou ajudando muita gente com isso. Tem gente que tentou até suicídio".
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