Fãs vão a local de acidente que matou Boechat: "Jornalista como poucos"

Momentos depois do acidente de helicóptero que matou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci na rodovia Anhanguera, em São Paulo, nesta segunda-feira (11), fãs foram ao local para demonstrar carinho pelo apresentador da Band.

Beatriz da Silva, de 57 anos, moradora do bairro Jardim Jaraguá, zona oeste de São Paulo, soube do acidente pela televisão e fez questão de ir ao local da queda da aeronave. "Sempre acompanhei o trabalho do Boechat. Quando soube do acidente logo vim aqui. É uma perda muito grande, principalmente para nós que acompanhávamos o trabalho dele", disse ela, que se definiu "fã de carteirinha" do apresentador.

Judene Pereira Leão, de 32 anos, compartilha da mesma opinião da colega. Ela diz que foi informada da tragédia pela internet e que levou um baque. "O Boechat era um jornalista como poucos", resume a moradora do Morro Doce, também zona oeste de São Paulo..

Curiosos dividiam espaço com um batalhão de jornalistas no entorno do local do acidente, isolado pela Polícia Militar para a realização do trabalho dos peritos da Polícia Civil e do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

A perícia continua no local verificando as causas do acidente. A aeronave praticamente se dividiu em duas. Os destroços ainda podem ser vistos a 300 metros do lugar da queda, fora do cordão de isolamento.

O clima de comoção também era percebido nos olhares de colegas que trabalhavam com Boechat em seu dia a dia. 

Em entrevista ao UOL, o estudante Victor Hugo, de 15 anos, morador da região, contou ter presenciado o exato momento da queda.

"O helicóptero não girava nem pegava fogo, veio direto e atingiu o caminhão. Me assustei e corri para ver o que estava acontecendo", disse. " Não imagina que era o Boechat, mas independentemente disso, ajudaria qualquer pessoa".