Famosos fazem campanha para que o STF criminalize a homofobia
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar hoje se a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero deve ser considerada crime.
Atualmente, a homofobia e a transfobia não estão na legislação penal brasileira, ao contrário de outros tipos de preconceito, como por cor, raça, religião e procedência nacional. Uma das principais reivindicações de militantes LGBT no país, ela chegou à Corte por meio de duas ações, movidas pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transgêneros e Intersexos (ABGLT) e o Partido Popular Socialista (PPS), em 2012 e 2013, respectivamente.
Nas redes sociais, famosos de várias áreas usaram seus perfis para defender que o STF torne a homofobia um crime.
"É crime", disse a cantora Pabllo Vittar.
"A gente segue desafiando as estatísticas e sacudindo as estruturas de um sistema que oprime, danifica e tira vidas a cada 19 horas no Brasil. Homofobia é crime", defendeu a cantora Gloria Groove.
"Acabei de acordar aqui em Miami e vi que o STF vai julgar a criminalização da LGBTIfobia. Estou aqui torcendo para que isso aconteã. Pode mudar a vida de muita, muita gente. Pensamento positivo, tomara que dê tudo certo, vamos pra frente, mais uma evolução", opinou Anitta.
"O estado é laico e temos que pensar no bem de todos, vivemos numa sociedade que privilegia o privilegiado. Independente da sua crença, não queira que o preconceito continue existindo. Estaremos resistindo daqui", falou Kéfera.
"Hoje o STF finalmente vota se criminaliza ou não a homofobia. O Brasil é o país que mais mata GLBTS no mundo todo. Como é possível que o amor, seja ele do tipo que for, possa ser hostilizado? Homofobia é crime, sim", escreveu Maria Ribeiro.
"Torcendo pelos dias em que poderemos ser plenamente felizes sem ter medo. E que sejam punidos aqueles que nos ferem somente por sermos nós", disse Gominho.
"É crime sim ou com certeza", perguntou a cantora Iza.
"Respeito não é questão de opinião. É justiça", falou Tatá Werneck.
"A cada 19 horas um LGBT é assassinado ou se suicida vítima da "LGBTfobia", o que faz do país o campeão mundial desse tipo de crime. Mas hoje, o Supremo pode dar um passo importante para mudar isso", disse a atriz Julia Rabello.
"Precisamos de um país em que ninguém tenha medo de amar! Queremos mais amor, respeito e tolerância", pediu a apresentadora e influencer Thaynara OG.
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