"Homem machista não dura dois dias na minha mão", diz Paula Burlamarqui
Paula Burlamarqui está no elenco de "Órfãos da Terra", próxima novela das seis, que estreia dia 2 na Globo. Era será Letícia, uma médica do centro de acolhimento aos refugiados e se apaixona pelo médico sírio Faruq (Eduardo Mossri). O romance ficará abalado por conta do machismo e diferenças culturais entre eles.
"Homem machista não dura dois dias na minha mão. Não existe isso na minha vida, nunca existiu, não dou espaço. Nunca tive um namorado ciumento porque todos os homens que conheci que eram, ficavam no máximo um mês na minha vida. Tive relações maravilhosas, meu ex-marido é meu melhor amigo", contou ao UOL, no lançamento da novela, no Rio.
Com mais de 30 anos de carreira na TV, Burlamaqui começou a trabalhar bem jovem, aos 20 anos, no concurso Garota do Fantástico, em 1987. Independente desde cedo, ela diz que se incomoda ao ler pesquisar e notícias que apontam salários desiguais entre homens e mulheres para as mesmas funções.
"Sou feminista. As mulheres têm que ter os mesmo direitos dos homens, a gente tem que ter liberdade e os mesmos salários."
Indecisão sobre maternidade
Paula já sonhou com a maternidade e até congelou óvulos no passado, caso a vontade batesse mais tarde. Aos 52 anos, com a carreira consolidada e em um relacionamento sério, a atriz está indecisa sobre ter filho.
"Todo mundo me cobra filhos. Já tive muito altos e baixos. Já quis muito, nunca queria, aí congelei óvulos... Acho o mundo muito barra pesada para botar um filho. Acho que a gente é uma parte pequena privilegiada, fico com muito medo, do planeta esquentando, o ser humano está egoísta", diz.
"Me preocupo com os animais, com os índios, estou muito preocupada com o governo atual, então eu sofro pensando várias vezes. Será que quero botar um filho no mundo? Às vezes penso em adotar porque a criança já está aí, mas não sei, ainda não tive essa conversa com meu companheiro", completou.
Há 2 anos e meio, Paula namora o ator e empresário Edu Reyes. Ele mora em São Paulo e se muda em breve para o Rio, onde o casal vai dividir o mesmo teto.
"A distância é boa no início, mas tem uma hora que você quer aprofundar a relação. Estou com 50 anos, quero ter um companheiro. Acordar e falar: 'Amor, quebrou o cano da pia, você pode pedir para consertar?'. Hoje em dia, se quero ver meu namorado, tenho que planejar uma viagem, pegar uma ponte área. No início é legal, mas quando você vê que o negócio está sério, não dá."
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