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Mariana Goldfarb confessa: "O máximo que lia era xampu no banho"

Thaís Sant'Anna

Colaboração para o UOL

24/04/2019 14h57

Mariana Goldfarb aproveitou que ontem foi o Dia do Livro para dar várias sugestões de leitura aos seus seguidores, como "Nos ombros dos gigantes", de Umberto Eco, "O livro das mulheres: Como entrar em contato com o poder feminino", de Osho, "A Vida Interior", de Christophe André, entre outros.

A modelo, que se casou recentemente com Cauã Reymond, ainda confessou que só começou a gostar de ler mesmo há pouquíssimo tempo.

"Eu era uma pessoa que não lia nada, nem placa de carro, nem jornal, nem anúncio. O máximo que lia era xampu no banho para passar o tempo. Enfim, tem uns três, quatro anos que tomei gosto pela leitura. E lembro até hoje que o primeiro livro que li, que me despertou isso, foi 'A Dieta da Mente'. Eu estava começando a estudar nutrição e estava muito interessada no assunto", contou.

Mari disse que, agora, chega até a ler três livros, de diversos assuntos, ao mesmo tempo, e que isso a deixou "perigosa".

"Perigosa no sentido de que te traz muito conhecimento, então você começa a ser mais forte, entendeu? Porque o que está escrito ali te abre possibilidades para vários outros mundos e várias outras compreensões e vários outros certos e errados e vários outros não julgamentos. E aí, você começa a abrir a sua cabeça e consegue expandir o seu conhecimento, entende? E, ao mesmo tempo que eu lia mais, eu comecei a escrever muito melhor. Me tornei dona das minhas palavras", declarou.

Ela ainda mandou um recado para quem poderia criticar o fato de ter recomendado livros de Osho, guru indiano líder do movimento Rajneesh.

"Até ler o que é ruim é bom porque você fica sabendo o que é ruim. Eu estou lendo agora, por exemplo, esse livro do Osho. E muita gente me fala: 'Mari, esse cara foi um babaca', 'Mari, esse cara não foi tão legal', 'Mari, o Gandhi também não foi'. Tudo bem, a gente não vai ter como saber estritamente o que aconteceu. Só que algumas coisas que esses caras dizem são importantes para mim", disse.

"Então, você pega o que presta e joga fora o que não presta. E tem que lembrar também que são seres humanos. Não é porque o cara foi Gandhi que o cara é santo. Não é porque o cara foi Osho que o cara é santo. Ele é um ser humano e o ser humano é falho. Não estou aqui justificando nenhum ato", explicou.