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Isabel Fillardis comemora volta à TV: "É caro ter filho com deficiência"

A atriz Isabel Fillardis Imagem: Reprodução/Instagram

Marcela Ribeiro

Do UOL, no Rio

23/05/2019 04h00

Há seis anos, Isabel Fillardis aguardava um convite para voltar às novelas. A atriz de 45 anos fez papéis marcantes como a Ritinha de "Renascer" (1993), a Inês em "A Indomada" (1997) e a Clarice, de "A Padroeira" (2001), ao longo de seus mais de 25 anos de carreira. Agora, ela vibra com seu retorno, desta vez no papel da médica Vera em "Topíssima', que estreou nesta semana, na Record.

"Ficar sem trabalhar é péssimo e voltar, maravilhoso. Isabel Fillardis existe porque a teledramaturgia fez eu existir. Comecei a fazer televisão, depois fui pro teatro e depois cinema. Amo fazer televisão, não fiz antes porque não houve convite, que fique claro isso."

Mãe de três filhos: Ana Luz, 18 anos, Jamal, 15, e Kale, 5, Isabel acredita que não era chamada porque pensavam que ela precisava dedicar seu tempo ao filho do meio, que é portador da síndrome de West, que afeta o desenvolvimento cerebral.

"Achavam que eu não queria trabalhar para cuidar do meu filho. É caríssimo cuidar de uma criança com deficiência neste país. Como não trabalhar? Enfim, passou", diz.

"Ele vai fazer 16 anos, está lindo, rebelde, não quer tomar banho, mas é um querido", conta ela sobre a fase adolescente de Jamal.

Isabel Fillardis com os filhos Kale, Jamal e Analuz Imagem: Reprodução/Instagram

"Topíssima"

Na nova novela da Record, escrita por Cristianne Fridman, Fillardis interpreta a médica Vera, considerada por ela uma mulher forte e sensata.

"Ela é o tipo que prioriza os pacientes. Ela peita a direção do hospital e toma decisões humanas, independentemente de ser o bandido ou o mocinho", explica.

Isabel Fillardis interpreta a médica Vera em "Topíssima" Imagem: Blad Meneghel/Record

"Vai ter uma discussão ética. O hospital é um centro de emoções e a novela retrata isso. Ela vai viver situações nas quais não pode demonstrar as emoções. Diria que é a parte mais difícil, fazer uma personagem que não pode ter emoção, seja boa ou ruim. Nunca tinha parado para pensar nisso".

Para o papel, Isabel se inspirou numa médica próxima e participou de workshops dentro da Record.

"Peguei de tudo um pouco com uma médica de CTI. Fiz uma cena de ressuscitação, que é difícil de fazer. Se a personagem tivesse vida pessoal, não sei o que seria. A história dela vai ficar em torno da universidade e do hospital."

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