Mulher Melão e Pêra trocam farpas: "Cuspindo no prato que comeu"
Renata Frisson, a Mulher Melão, e Suelem Cury, que foi a Mulher Pêra, trocaram alfinetadas durante o "Superpop" de hoje. A discordância começou quando Suelem dizia que aceitou muita coisa que hoje não faria porque "era inocente, bobinha".
"Desculpa, você tinha quantos anos?", quis saber Renata. "O mesmo que você, a gente tem praticamente a mesma idade", respondeu. "Então você não era tão bobinha assim, ninguém te obrigava a nada. Você está cuspindo no prato que comeu", acusou Melão, azedando o clima entre as duas.
"Imagina, querida, eu estou evoluindo. Você tem sua opinião. Se você continua no funk, bom para você, eu não, querida, estou evoluindo, estou crescendo, posso fazer outras coisas além do funk", disparou Pêra, subindo o tom.
"Eu era mal assessorada, a pessoa queria explorar meu corpo", continuou. "Mas você deixou, né?", observou Luciana Gimenez. "Eu vim do interior, era muito boba, acreditava. Fiz algumas coisas que me arrependo", justificou Suelem, contando também que teve "muitos convites" para posar nua.
Nudez
"Acho que sou a única [mulher] Fruta que não aceitei [sic]. Imagino meu filho vendo", explicou. Melão a questionou. "Não estou entendendo. Qual o problema, sendo que você fez tanto isso na televisão?". "Eu não toparia. Eu não gosto", respondeu a ex-dançarina. "Eu fui convidada também e não quis mostrar a perereca", brincou a apresentadora, para descontrair.
"Eu adoro, já fiz várias capas. É um trabalho artístico. Não é porque não to numa novela interpretando que não sou uma personagem. Sou artista, faço pela arte. Quando estou dentro de casa com minha família sou outra pessoa. Respeito a posição dela, mas acho tão bonito ter uma trajetória, falar 'foi legal aquela época'. Sou tão bem resolvida, o que errei, errei, aprendi mais, tenho uma cabeça maravilhosa", explicou Renata.
Vulgar?
"Graças a Deus o funk cresceu muito através de Anitta, Naldo, mas antigamente foi bem pesado e cruel. Eu me arrependo de ter vulgarizado, de ter me exposto como me expus", afirmou Pêra. Melão a questionou novamente. "Porque antigamente era assim e você quis virar funkeira? Não estou te entendendo". "Não é que eu quis, meu amor, eu tive que seguir esse caminho para ganhar dinheiro", respondeu, subindo novamente o tom.
"Mas você não era menor de idade, sabia o que estava fazendo", rebateu Renata. "Eu não escolhi, tinha 19 anos quando comecei. Comecei como Gatinha do Funk, com 20 anos virei a Mulher Pêra. Não é que eu não gosto, hoje em dia tenho outra visão. Você pode subir no palco sim, ter um grande talento, mas não precisa se expor, mostrar decote, colocar shortinho", avalia Suelem.
"Eu ando para tudo que é lugar, inclusive fui convidada para fazer parte do maior rodeio da América, vou ser repórter lá. Você tem que ter prestígio para ser chamada para um evento desse peso", contou Melão. "Que bom que você está podendo entrar nos Estados Unidos", disparou Pêra. "Sempre entrei, gata. A partir do momento que você se posiciona, é bem resolvida, você entra e sai bem em qualquer lugar", cutucou Renata, que é otimista com o cenário do ritmo na atualidade.
"Estou há 11 anos no funk e só vem crescendo. Hoje em dia é um dos mais ouvidos do mundo, vários artistas internacionais estão olhando pra gente. Tenho muito orgulho de ser funkeira. Muita gente que nasceu na favela não foi pro crime por causa do funk", argumenta.
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