Ex-CQC que virou celebridade na Rússia resgata "viking" para Copa América
O estádio do Morumbi, em São Paulo, receberá mais de 67 mil torcedores para a partida de abertura da Copa América, entre Brasil e Bolívia, hoje à noite. Entre eles, está Tomer Savoia, ex-repórter do CQC que virou celebridade na Rússia durante a Copa do Mundo, realizada há exatamente um ano.
"Minha vida mudou no primeiro jogo do Brasil na Copa", recorda o jornalista em entrevista ao UOL. No Mundial, Tomer vestiu um chapéu viking verde amarelo, berrou em russo e viralizou nas redes sociais. A partir daí, virou desenho, meia e até boneco, participou de programas de TV e até gravou clipes. "Tive até uma namoradinha", lembra.
Savoia se juntou ao MVA (Movimento Verde Amarelo) e virou "capitão" da torcida brasileira que chamou a atenção com cantos mais originais do que o já batido "Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor". O jornalista, porém, foi até a Rússia a trabalho. Desde fevereiro de 2018, ele produz vídeos para uma empresa de mídia esportiva 90MIN.
Na Copa América, Tomer resgatará o chapéu viking também por motivos profissionais. Ele cobrirá as partidas do Brasil e da Argentina (como "secador").
"Coloquei uns apetrechos a mais para aparecer na TV. Comprei na rua 25 de Março, o chapéu custou R$ 3 e a peruca, R$ 5. Mas foi o que marcou. O problema é que sou refém dessa porra de peruca e desse chapéu", brinca.
Tomer Savoia saiu do Brasil com 2.578 seguidores. Hoje, impulsionado pelo meme, beira os 280 mil, a maioria do país-sede da Copa. Ficou amigo do Canarinho Pistola e do torcedor russo Yuri Torski, que virou meme no Brasil.
O jornalista ainda se comunica com os fãs estrangeiros, mas com ajuda do tradutor. "Até sei ler russo, mas os fonemas, não necessariamente o que significam as palavras, mas arranho um russozinho de leve", afirma, falando para a reportagem "Como vai você?" em russo.
Savoia foi produtor do CQC durante quatro anos, antes de ser repórter. Depois, integrou a equipe de Xuxa na Record e trabalhou no Sportv durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Ele até deseja voltar à Rússia, mas não troca o Brasil por nada.
"Eu até recebi propostas para morar na Rússia e ganhar o dobro do meu salário atual para ser youtuber, mas há coisas que o dinheiro não compra. Amo o que faço, estou realizado", comemora.
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