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Topa ou não Topa volta hoje ao SBT quase igual a quando saiu do ar

Patrícia Abravanel está à frente do novo Topa ou Não Topa - Gabriel Cardoso/SBT
Patrícia Abravanel está à frente do novo Topa ou Não Topa Imagem: Gabriel Cardoso/SBT

Guilherme Machado

Do UOL, em São Paulo

17/08/2019 04h00

Aposta de Silvio Santos em meados dos anos 2000, o Topa ou Não Topa volta hoje à grade da emissora novamente com a bênção do patrão. Tanto que agora será comandada por Patrícia Abravanel, a filha "número quatro". E os fãs saudosos já podem celebrar, pois pouco ou quase nada foi alterado nesta nova versão da atração.

O conceito é simples: 26 maletas são colocadas no palco e um candidato selecionado precisa escolher uma delas. A mala fica com ele até o fim do programa e o conteúdo dela já está garantido. Todas têm alguem valor dentro, que vão de R$ 10 a R$ 100 mil, e uma única contém o grande prêmio de R$ 1 milhão.

O problema é que o participante perde tudo das maletas que não escolheu, e não há como saber se abriu mão de um valor maior. É aí que entra a figura da banqueira, uma personagem que liga para Patrícia no meio do jogo. Ela faz uma oferta ao candidato, que pode escolher se topa ou não topa desistir da mala que tem em mãos.

Entre as poucas mudanças, além da apresentadora, está o fato de que agora o candidato pode fazer uma contraproposta à banqueira. No entanto, ele só pode fazer isso uma única vez durante o programa --e pode ter seu valor recusado.

Cofre e drag queens

Em cenário renovado, somiu do palco o cofre de onde saíam os apresentadores --além de Silvio, o programa foi comandado por Roberto Justus.

"O programa é mais rápido. Quando a gente fala de um programa de 2006 era um outro ritmo. Hoje o ritmo da TV, do conteúdo, tem que ser outro. Ele está adequado para um ritmo de 2019", explica o diretor Michael Ukstin.

Já as modelos que seguram e abrem as maletas estão mantidas, algo que já era caraterístico das outras temporadas do programa. O diretor explica a escolha das moças, mas diz que também está aberto a fazer edições com homens e drag queens.

"Nós teremos ao longo das semanas programas temáticos. Então de acordo com o tema a gente pode ter tudo isso. A gente abriu uma seleção e tem meninas que estão fazendo seu primeiro trabalho na televisão. Tem meninas que estão fazendo parte do nosso casting que vinham na plateia e que agora estão no palco, agora têm oportunidade", afirma.

"É uma sacanagem! A apresentadora é mulher, não podia ser um monte de homem bonitão ali? Aí o diretor não quis", brinca Patrícia.

Mesmo com o formato praticamente intocado desde o apresentado pelo pai, a apresentadora se mostra animada com o novo desafio.

"Acho que melhorei. Estou mais segura, à vontade. Teve uma época que ficava preocupada com o que falavam na internet, do que meu pai estava achando... Já passou, graças a Deus. A gente vai vencendo etapas. Novos desafios trazem novos aprendizados", afirma.

"Mas continuo com frio na barriga tentando saber o que o pai dela acha do programa", entrega o diretor.