Ex-BBB faz desabafo após ser criticado por vídeos sobre educação sexual
Do UOL, em São Paulo
30/08/2019 11h54
O sexólogo e ex-BBB Mahmoud Baydoun fez um desabafo contra colegas de profissão que o acusam de denegrir a imagem dos profissionais de psicologia. Em uma publicação no Instagram na noite de ontem, ele expôs a abordagem de um colega de profissão feita por um aplicativo de relacionamentos.
"Ontem, fui abordado num aplicativo de relacionamento que eu sempre uso por um psicólogo anônimo aqui de Maringá. Ele começou fazendo acusações sem fundamento afirmando que eu faço um desserviço à psicologia, que eu estou queimando a profissão e infringindo o código de ética. Eu fiquei extremamente incomodado não apenas pelos ataques indevidos e no lugar indevido, mas também pela intransigência do indivíduo", escreveu.
O ex-BBB afirmou que tem sofrido inúmeros ataques de colegas, de conservadores e do pelo presidente Jair Bolsonaro "pelo simples fato de tornar a educação sexual acessível às pessoas".
"Eu li o Código de Ética do Psicólogo de cabo a rabo. Não consta nada contra o tipo de trabalho que eu faço. Eu não dissemino o ódio e a violência e não exibo informações sigilosas de pacientes que já tive. Muito pelo contrário, o trabalho que faço aqui vem ao encontro do meu dever ético de garantir o acesso das pessoas aos conhecimentos e contribuições da psicologia sexual", declarou.
Baydoun disse que a categoria precisa se reinventar para se adequar ao novo perfil de paciente e que já se foi o tempo em que as pessoas procuravam por um "psicólogo reservado, neutro com um monte de livros atrás, que não fala nada."
"Nada vai me parar de fazer os meus vídeos de educação sexual com humor e linguagem popular porque assim, acredite ou não, tenho conseguido ajudar mais pessoas do que nunca", afirmou.
O sexólogo disse, ainda, que quem é contra o seu trabalho, que o denuncie ao Conselho Regional de Psicologia. Mesmo que perca a licença para exercer a profissão, o ex-BBB disse que continuará a produzir vídeos para seu público.
"O que me valida como profissional hoje são os relatos das pessoas que tenho ajudado e não um documento muito menos posicionamentos infundados de 'colegas' de profissão", declarou.
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