Segurança de Michael Jackson acha que acusações de pedofilia o mataram
Colaboração para o UOL, de São Paulo
14/09/2019 15h07
O antigo guarda-costa de Michael Jackson defende que suas acusações de pedofilia tiveram um peso significativo na sua morte. Em entrevista ao Daily Star, Matt Fiddes contou que Michael "nunca mais foi o mesmo" desde o julgamento do caso de Gavin Arvizo, em 2005.
Matt relembra que o cantor ficou "totalmente destruído" depois das alegações de que ele seria pedófilo e começou a tomar enormes coquetéis de medicamentos enquanto se preparava para sair em nova turnê, em Londres. Uma suposta overdose nas medicações foi o que causou a morte do cantor em 2009.
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No julgamento por supostamente ter molestado o adolescente, Michael foi considerado inocente. "Mas estava claro que, mesmo depois do veredito, ele nunca voltaria a ser o que era antes. Ele era um morto-vivo, não conseguia comer ou dormir", relembra Matt.
Matt acredita que os responsáveis pelo documentário "Leaving Neverland", James Safechuck e Wade Robson, que acusam Michael de ter abusado deles, estão mentindo.
"Eu era uma das únicas pessoas no mundo que sabia a verdade sobre ele. Depois do julgamento em 2005, ele começou a ficar paranoico que alguém ia pegá-lo. Ele morria de medo de ser assassinado no palco e até sugeriu usar coletes à prova de balas embaixo de seus figurinos no show", diz.
"Falamos com ele e explicamos que o público o amava e que ele não teria problemas. Eu garanti que estaria ali para tomar conta dele e fazer questão que ele estivesse protegido", disse Matt.