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Viúva e filhos falam da vida sem Mr. Catra: "Ele era o provedor"

"Tivemos que adaptar, eu não trabalhava, hoje trabalho", contou Silvia Regina no Superpop - Reprodução/RedeTV
"Tivemos que adaptar, eu não trabalhava, hoje trabalho", contou Silvia Regina no Superpop Imagem: Reprodução/RedeTV

Colaboração para o UOL

19/11/2019 00h58

Silvia Regina, viúva de Mr. Catra, e Alandin, Fernandinho, Kalyba e WL, alguns dos 32 filhos do funkeiro, falaram como anda a vida um ano e dois meses após a morte do cantor, vítima de um câncer no estômago aos 49 anos.

"Ele era o provedor da casa. Tivemos que adaptar, eu não trabalhava, hoje trabalho", diz Silvia no Superpop de ontem (18), contando como foram os momentos finais ao lado do amado. "Eu já conhecia ele só no olhar. Ele me pediu perdão por tudo o que fez, disse que se Deus desse uma oportunidade, faria diferente. Por mais que eu tenha mente aberta, para qualquer outra mulher traz sofrimento", reconhece, sobre a poligamia dele.

"Na última semana ele surtou, começou a tirar os tubos e querer ir para casa. Quando o médico veio me dizer que ele estava morrendo, eu tive um surto. O médico disse: 'ele foi muito forte. Para a gente eram 6 meses de vida, ele durou quase 3 anos'", recorda.

O quarteto, que formou o grupo Filhos de Catra, contou como lida com a saudade do pai. "Muito difícil. Ele era tudo para a família, alegre, mostrava a realidade para todo mundo. Ele sempre disse para a gente que era imortal, e a gente acreditou nisso", disse Fernandinho. "Saudade dos conselhos bons, dos cascudos, não", brinca Kalyba. "Nunca imaginava ver o paizão naquele estado. Ele era muito para cima", lamenta Alandin.