Anitta, sobre mortes em Paraisópolis: "Uns anos atrás, poderia ter sido eu"
Anitta comentou hoje, em um vídeo publicado na função stories do Instagram, as mortes de jovens em Paraisópolis, depois de um tumulto no baile funk conhecido como 17. Ela disse que, há alguns anos, as vítimas poderiam ter sido sua família.
"A única coisa que consigo pensar é que se fosse há uns anos, poderia ter sido eu, minha mãe e meu irmão. Uma das coisas que a gente mais fazia quando comecei era cantar em baile de favela. Sem palavras".
Ela deu sua opinião sobre a ação policial que resultou no tumulto. "O fato de ter a presença de drogas ilícitas e criminosos não justifica sair entrando e atirando. Se fosse um festival respeitado, iria entrar atirando?", disse, ressaltando que "respeita e dá valor" à profissão de policial.
O tumulto que resultou na morte de nove jovens na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, por pisoteamento, se iniciou depois de uma ação da Polícia Militar no local, no domingo (1º).
Os policiais afirmam que perseguiam dois suspeitos em uma moto, que teriam entrado no baile para evitá-los. De acordo com a versão oficial da PM, a confusão começou quando os suspeitos dispararam dois tiros em meio à multidão.
Frequentadores do evento, no entanto, dizem que a correria começou quando os policiais lançaram bombas de gás e os agrediram com cassetetes.
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