Marcela pula de 26 mil para 1,6 milhão de seguidores em duas semanas de BBB
Desde que entrou no BBB 20, Marcela tem conquistado a empatia do público por suas opiniões contra o machismo e por incentivar a igualdade entre as mulheres. De suas frases que causaram repercussão na internet, estão "macho hétero precisar acabar", citando a autoestima elevada dos homens da casa e "não vendo a minha alma para macho escroto", ao dizer que percebeu os planos do grupo de Felipe, Hadson, Petrix e Lucas. Em menos de 15 dias de programa, a médica, que entrou no reality show com 26 mil seguidores no Instagram, já ultrapassou 1,6 milhão. É a única do grupo Pipoca na casa dos milhões.
O nome da sister constantemente figura entre os assuntos mais comentados no Twitter. Em vários momentos do jogo, os brothers tacharam as sisters como "loucas". Hadson, em conversa com Guilherme, chegou a dizer que as "meninas do grupo estavam no cio".
Durante conversa nesta madrugada com Thelma, Gizelly e Pyong, após dizerem que descobriram o plano dos homens de desestabilizar as mulheres da casa, Marcela argumentou: "Toda vez que uma mulher levantar sua voz, vai ter gente duvidando. E o pior é quando outras mulheres duvidam da mulher. Toda vez que a gente se impor, a gente vai ser taxada de louca. Louca é um termo que as pessoas usam para não validar a opinião das mulheres".
Em outra frase, a médica citou que lida com mulheres que precisam provar a veracidade dos casos de abuso que sofrem de homens: "Eu trabalho com vítimas de violência sexual. Eu estou vendo a menina violentada, sangrando, e eles dizem na sua cara que é mentira. Já estou acostumada."
Os homens da casa já demonstraram estar incomodados com a postura da sister. Certa vez, Lucas disse que a ginecologista está sendo hipócrita, e a classificou como "feministinha". Felipe argumentou: "Bizarro, meter uma de que não vota em mulher. Vai embora então porque não vota em mulher? Se ela chegar na final com mais 3 mulheres, ela vai sair andando e dizer pro Tiago que desiste porque não vota em mina?", ironizou Felipe.
Em seu perfil no Instagram, Marcela diz que trabalha com obstetricia humanizada, sexualidade feminina, ginecologia natural e saúde LGBTTQIA+. Ela tem um irmão trans, Enzo, de 26 anos, que, em recente entrevista ao UOL, disse que contou com total apoio da médica para se assumir. "Ela me perguntou se eu era trans e se queria fazer a transição. Eu disse que sim...Meus pais aceitaram muito bem porque nesse momento já tinham muito mais informações sobre o assunto. Eles sempre me apoiaram... O papel da Marcela foi muito importante. Ela me despertou de novo para viver, para ter coragem de fazer minha transição e ser feliz", contou Enzo.
Veja a repercussão de Marcela no Twitter:
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