Éramos Seis: Danilo Mesquita fala sobre a morte de Carlos
Uma das cenas mais marcantes das últimas versões de Éramos Seis, a morte de Carlos, interpretado por Danilo Mesquita, irá ao ar no capítulo de hoje. E a partida do personagem não causou impacto apenas na ficção.
"É muito difícil não se envolver com a história. A gente acha que não vai se envolver tanto, acha que vai chegar ali, fazer o trabalho, fazer o máximo que der, mas quando chega na hora e você se vê naquela situação vulnerável, você vê sua família na trama, todo mundo chorando... O nosso trabalho é muito encantador por isso, você sabe que é mentira, mas seu corpo não sabe", considerou Danilo Mesquita.
"Você da informação para o seu cérebro de que você está morrendo, de que você está triste. Por mais que você saiba que é mentira, seu corpo não sabe e começa a te levar para uns cantos que você tem que respirar de vez em quando e lembrar que aquilo é faz de conta. É muito difícil não se envolver nesse sentido", completou o ator.
Na trama, Carlos foi baleado durante uma manifestação por acaso. O personagem foi levado ao hospital e passou por uma cirurgia até seu irmão Alfrefo (Nicolas Prattes) o encontrar e levar a notícia à família.
"A morte de Carlos é necessária para contarmos a história desta família, por mais querido que seja o personagem, por mais injusta que seja a situação, e por mais que me doa mantê-la nesta versão. Além do mais, do jeito que acontece, por obra do acaso, por Carlos estar no lugar errado na hora errada, se torna um dos momentos mais bonitos e impactantes da adaptação de Sílvio de Abreu e Rubens Edwald. Por isso foi mantida nesta versão", explicou a autora Angela Chaves.
Antes de morrer, Carlos ainda tem uma conversa franca e emocionante com Isabel, Lola e Alfredo.
"Uma das coisas mais bonitas da relação deles é neste momento, quando Alfredo diz a ele que é importante viver sua vida, ser feliz. O Carlos realmente nunca conseguiu ser feliz. Essa reflexão que o Alfredo faz o Carlos ter é fundamental para eles. O Alfredo e o Carlos são pessoas completamente diferentes, de mundo diferentes, de formas de pensar diferentes. E eles vão se entender muito pouco nesse processo", concluiu Danilo.
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