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Nubia Oliiver fala sobre "ser boa de cama": "Não precisa ser filme erótico"

Núbia Oliiver  fala sobre "ser boa de cama" - Divulgação/Marcos Máximo
Núbia Oliiver fala sobre "ser boa de cama" Imagem: Divulgação/Marcos Máximo

Do UOL, em São Paulo

17/02/2020 18h01

Influenciadora digital de 46 anos, que se tornou sexy simbol nos anos 90, Nubia Oliiver disse que muitos homens comparam o desempenho de sua parceira na cama a um filme erótico. E a história, segundo ela, não é bem por aí.

"O que mais me incomoda nessa história de 'ser boa de cama' é que muitos homens comparam o desempenho sexual de sua parceira com um filme erótico, e não bem por aí a nossa banda toca, se é que me entendem", iniciou ela.

"Sexo bom é aquele que satisfaz os dois lados, e pra isso não precisa ter nenhuma malabarista na cama. Precisa ter a pegada certa, o ritmo e toque nu lugar certo e na hora certa. Sexo é cumplicidade, é saber sentir e ser sentido. Só vale assim, quando pra chegar ao prazer você leva o outro junto", opinou.

Recentemente, Nubia criou um outro perfil, o @nubiafeet, direcionado às pessoas que têm fetiches por pés ocorreu somente depois de "muitos pedidos".

"Eu nunca imaginei que iria ter tantos pedidos relacionados a esse fetiche que acabei conhecendo bem e tem um lado encantador, com varias ramificações", contou.

"Criei esse perfil por receber muitas mensagens pedindo fotos dos meus pés e fiquei surpresa com a quantidade de seguidores no perfil em algumas horas. Esse universo vem me conquistando e tem um vasto campo a ser explorado", completou.

O novo perfil de Núbia, que passou a dar dicas de sexo na internet,conquistou dois mil seguidores em menos de 24 horas.

Vamos ser sinceros. A #sexualidade #feminina não é complexa, ela foi mal compreendida. E o fato de #mulheres se queixarem de nunca terem conseguido um "#orgasmo vaginal" mostra como a compreensão da sexualidade feminina tem sido definida pelas necessidades do homem através dos tempos. Insiste-se em fazer uma distinção entre o orgasmo clitoriano e vaginal, criando mitos e gerando ideias falsas acerca da sexualidade feminina. Os termos "orgasmo vaginal" e "orgasmo clitoriano" são muito usados, embora não há nenhuma diferença real entre eles. Não é que não tenha orgasmo vaginal, mas ele propriamente dito não existe. O orgasmo vaginal acontece por um estímulo interno do clitóris (o do ponto G também), mas o jeito mais fácil de atingir ao orgasmo é onde o #clitóris fica exposto, que é aquela pontinha visível. O canal vaginal em si, não tem muita inervação. De modo geral nós temos maior sensibilidade na abertura da vagina do que dentro dela, ou seja, perdemos bastante a sensibilidade de contato dentro do canal vaginal. Para algumas mulheres dependendo da posição, do grau de #excitação, da fricção, conseguem atingir ao orgasmo com a #penetração, mas isso é muito difícil. Mulheres em relacionamentos homoafetivos referem taxas de orgasmos maiores que mulheres heterossexuais, justamente porque a penetração não é o foco. Não estou dizendo que a #penetração não é boa, ou que tem que deixar ela de lado, mas sabemos que para o homem ela é importante e faz parte, mas precisamos equilibrar as coisas né?! #Sexo vai além da penetração. Orgasmo é orgasmo, não existe só orgasmo clitoriano, vaginal, do ponto G, anal, múltiplos e outros tipos, pois na realidade todos são a mesma coisa: um #orgasmo. A resposta mental e física é a mesma. Nosso #corpo inteiro é uma #zonaerógena, porém existem regiões onde há mais terminações nervosas que podem ser estimuladas gerando maior #prazer. texto: #academiadavagina

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