Woody Allen é criticado por objetificar atrizes em autobiografia
O cineasta Woody Allen lançou esta semana seu livro "Apropos of Nothing" (a propósito de nada, em tradução literal) e já causou controvérsia. Em resenha publicada no New York Times e assinada por Dwight Garner, o diretor foi criticado pela objetificação de atrizes com quem trabalhou.
"Quase todas as vezes que uma mulher é mencionada, existe uma avaliação gratuita de sua aparência", diz a resenha. No livro, Scarlett Johansson, que tinha 19 anos quando trabalhou pela primeira vez com o cineasta, é descrita como "sexualmente radioativa".
"Quando você a conhece, tem de lutar contra seus ferormônios. Ela não é só talentosa e bela, mas, sexualmente, era radioativa", diz Allen na autobiografia, sobre a atriz com quem trabalhou em três filmes, Match Point (2005), Scoop (2006) e Vicky Cristina Barcelona (2008).
A crítica aponta outras observações de Allen, no texto. Christina Ricci é descrita como "bastante desejável", Léa Seydoux "era um 10 positivo" e Rachel Mc Adams "se parece comum milhão de dólares de qualquer ângulo".
"Ele soa como nosso atual presidente [dos Estados Unidos, Donald Trump]", sentencia Garner.
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