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Sikêra reclama por página removida no Facebook: "Obrigado pela censura"

Sikera Jr. esbraveja ao vivo na RedeTV!  - Reprodução/RedeTV!
Sikera Jr. esbraveja ao vivo na RedeTV! Imagem: Reprodução/RedeTV!

Do UOL, em São Paulo

01/04/2020 20h05

O apresentador Sikêra Júnior, conhecido por ter posições conservadoras e apoiar fortemente o presidente Bolsonaro, reclamou por ter tido a sua página do Facebook removida.

"Obrigado ao Facebook pela censura", escreveu ele, no Instagram e no Twitter. Até agora a rede social de Mark Zuckeberg não se manifestou publicamente sobre o assunto.

A reclamação do jornalista da RedeTV! ganhou o apoio do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair Bolsonaro. "Eu falei. Até achava estranho que ainda não tinham dado um block no @sikerajr", publicou.

Após pressão de entidades e da própria sociedade civil, as três principais redes sociais —Twitter, Instagram e Facebook— têm apertado cada vez mais o cerco contra publicações supostamente falsas ou enganosas.

No domingo, por exemplo, o próprio presidente Jair Bolsonaro já havia sido "alvo". O Twitter deletou duas publicações feitas na conta de Bolsonaro "por violação às normas da rede social".

Os tuítes foram feitos durante passeio de Bolsonaro a regiões do Distrito Federal durante a manhã, na qual conversou com apoiadores e vendedores de rua e defendeu a reabertura do comércio, apesar das orientações de órgãos de saúde.

Na segunda-feira, 29, a rede social adotou postura semelhante e tirou do ar dois tuítes do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e um do senador Flávio Bolsonaro, que republicavam vídeo antigo do médico Dráuzio Varella. As postagens teriam violado as normas sobre conteúdos enganosos, visto que a gravação era datada de janeiro, mas os tuítes passavam a ideia de ser algo recente.

Na segunda foi a vez do Facebook e do Instagram. À BBC News Brasil, um porta-voz da rede social confirmou que eles optaram por excluir o vídeo em que Bolsonaro conversava com um vendedor ambulante em Taguatinga, no Distrito Federal.

"Removemos conteúdo no Facebook e Instagram que viole nossos Padrões da Comunidade, que não permitem desinformação que possa causar danos reais às pessoas", informou o Facebook em nota.