Faustão reexibe Mamonas Assassinas "em tempos difíceis"; web vai à loucura

Sem programas inéditos, devido à suspensão das gravações em decorrência da pandemia do novo coronavírus, Faustão recuperou a participação do irreverente grupo "Mamonas Assassinas" no "Domingão do Faustão". O grupo morreu em um acidente aéreo em 1996.

Citando indiretamente a crise da covid-19, Fausto Silva justificou a reexibição para "dar um pouco de alegria" ao público e "aliviar as tensões em "tempos difíceis".

"Nestes tempos tão difíceis, de tanta agonia, vamos com um pouco de alegria, saudade e emoção, principalmente para aliviar as tensões. E para começar este Domingão, trazemos um grupo que, com apenas um disco, está entre os dez mais vendidos na história. Um grupo que deixou muita saudade. Um grupo que nos deixou precocemente em 1996, em um acidente de avião. A partir de agora, aqueles que nos deixaram o humor, a alegria, a irreverência, uma saudade eterna no coração de cada brasileiro", anunciou Faustão.

Durante a reprise, Faustão entrevista os integrantes e fala sobre a irreverência do grupo. Dinho, então, responde: "Afinal de contas, a nossa intenção é só divertir um povo, que tem tanto motivo para chorar. A gente quer ser um motivo diferente de alegria".

Bem à vontade, os músicos ainda imitaram o Silvio Santos e colocaram uma peruca em Faustão.

Nas redes sociais, internautas viveram um momento de nostalgia ao relembrar o grupo. "Só quem viveu a época dos 'Mamonas Assassinas' sabe como foi legal", escreveu um deles. "Em tempos como os que estamos vivendo, um pouco de alegria vai muito bem... obrigado!", disse outro. (Veja a repercussão abaixo).

O Mamonas Assassinas ganhou fama nacional em 1995 com o disco homônimo de estreia, que tinha os hits "Pelados em Santos", "Vira-Vira", "Robocop Gay", "Mundo Animal" e "Sabão Crá Crá". "Mamonas Assassinas" vendeu mais de 3 milhões de cópias e ficou conhecido pelo tom cômico das faixas e a mistura do pop rock com sertanejo, brega, heavy metal, pagode e forró.

Este foi o único álbum oficial de estúdio da banda, lançado um ano antes do trágico acidente aéreo que matou os integrantes Dinho, Bento Hinoto, Júlio Rasec, Samuel Reoli e Sérgio Reoli.

Os integrantes da banda morreram em 2 de março de 1996, após um trágico acidente aéreo na Serra da Cantareira, na região metropolitana de São Paulo.