Débora: Vazamento de áudio de Giuliana Morrone é desonesto e desnecessário

Um dos assuntos mais comentados da última semana foi o vazamento do áudio de uma conversa entre a apresentadora Giuliana Morrone e o comentarista Gerson Camarotti no "Bom Dia Brasil". O diálogo, sobre Alexandre Garcia, que trabalhou com os dois durante muitos anos em Brasília, foi gravado e Leo Dias repercutiu o assunto em sua coluna no UOL. Este é um dos temas do podcast UOL Vê TV #27.

No programa, Chico Barney, Débora Miranda, Flávio Ricco e Mauricio Stycer analisam alguns dos aspectos que esse tipo de atitude implica na televisão (disponível no vídeo acima a partir de 29:20).

Os jornalistas comentavam sobre a entrevista que Regina Duarte havia dado à CNN na véspera quando citaram o ex-colega durante o intervalo do telejornal.

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Para Débora Miranda, editora de TV e Famosos do UOL, é importante ter confiança na equipe com quem se trabalha. "Aproveitar o momento em que a pessoa está microfonada para expô-la desta forma é desonesto e pouco profissional. Obviamente esse tipo de conversa não é apropriada para o momento, mas é importante que os jornalistas tenham consciência disso", opina.

"Muitas vezes esse tipo de atitude é motivado por algum rancor que a pessoa tem por aquele sujeito. Isso é totalmente desnecessário", completa Débora. "É preciso deixar claro que não há ninguém mais errado do que o cara que gravou e compartilhou isso", complementa o colunista Chico Barney.

Mauricio Stycer compartilha da opinião dos colegas e ressalta a falta de interesse público da conversa. "Eles geraram um conteúdo absolutamente privado, que não influencia em nada a vida de ninguém, diferentemente de alguns casos que tinham interesse público", diz o colunista do UOL, citando como exemplo o caso do ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero e do jornalista da Rede Globo Carlos Monforte. "A fala dele deixou claro que ele estava querendo influenciar no resultado de uma eleição."

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