Dr. Rey pede para ser ministro da saúde: 'sou o mais qualificado'
Nelson Teich deixou o Ministério da Saúde hoje e isso bastou para um nome ser lembrado pela turma da zoeira. O do Dr. Robert Rey. Isso mesmo, assim que a notícia de Brasília ganhou o país, Dr. Hollywood se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter. Em seu Instagram, ele também postou um vídeo. O objetivo era "salvar a saúde" do país.
Em contato com o UOL, Robert, que viajou para Miami hoje, explicou a sua intenção. Ele se considera o médico "mais qualificado" para assumir o Ministério da Saúde do governo Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia por causa do novo coronavírus.
"O momento que ouvi que o ministro se foi, fui correndo para o aeroporto. Coloquei o jaleco para me comunicar com respeito e fiz os vídeos. Sem dúvidas cometi muitos erros de português na correria, mas meu coração está no lugar certo. Minha nação chora e eu choro com ela", completou.
No aeroporto, Dr. Rey chegou a gravar um vídeo pedindo para que Jair Bolsonaro o chamasse para comandar a saúde do país. Lá, ele pegou um avião para Miami, na Flórida.
O médico, que ficou famoso em reality shows sobre cirurgias plásticas, lembrou que já havia se oferecido para o cargo no começo do governo Bolsonaro:
"É muito humilhante pedir de novo, mas estou imensamente preocupado com a crise de saúde no Brasil. Imagina, nesse momento que a pandemia explode exponencialmente, o Ministério da Saúde continua um caos. Falo com toda a humildade e não quero nem preciso de nada do Brasil, mas nesse momento sou o médico mais qualificado para ser cogitado para ministro da saúde, porque trago uma visão e soluções de primeiro mundo", falou.
Dr. Rey ficou famoso por comandar o programa "Dr. Hollywood" mostrando as cirurgias plásticas que fazia em pacientes. Na TV aberta, a atração era exibida pela Rede TV!.
Ao explicar o motivo que o qualificaria para vaga, Robert lembrou que se formou na Universidade Harvard em Ciências Políticas com ênfase em saúde pública. "Estudamos por dois anos epidemias e pandemias", disse ele, que já concorreu para a Câmara dos Deputados em 2014.
"Estamos travando uma batalha ideológica quando o Brasil devia estar lutando contra a covid-19", finalizou.
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