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Anitta, sobre recentes posicionamentos: 'Não podia ficar em cima do muro'

Anitta - Reprodução/Instagram
Anitta Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL

05/06/2020 16h40

Anitta, no último mês, começou a mostrar maior interesse por política, marcar posição nas redes sociais e fazer críticas ao governo. Ela explica sua recente militância dizendo que não podia mais "ficar em cima do muro".

Há quatro semanas, Anitta tem aprendido, junto com seus seguidores no Instagram, conceitos básicos de política, em aulas/ lives ministradas pela amiga Gabriela Prioli, advogada e analista da CNN.

Em entrevista à "Veja Rio", a cantora explicou: "Eu não sabia que era necessário tomar partido, ter uma posição. E as pessoas me cobravam muito, inclusive os fãs. Era uma pressão enorme, e isso me fez entender que era importante. Mas eu só falo sobre o que eu sei, por isso comecei a aprender com a Gabriela".

Ela diz que não teme perder patrocínios em razão do interesse por política. "Só tenho parcerias com marcas que me conhecem, e eu mesma negocio com elas. Não podia mais ficar em cima do muro. Seria incoerente que a personalidade Anitta não tivesse uma posição", justificou a cantora que, ainda assim, rejeita levar a "militância" aos palcos, por considerar seus shows "entretenimento puro".

Sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro, opinou: "Ainda não entendo tanto assim de política, mas não percebo coerência ali. Ele é instável, faz muitas trocas na equipe, e a gente acaba ficando meio perdido, sem saber o que vai acontecer".

Em relação à sua posição no espectro político, a Poderosa diz que não se considera nem de esquerda e nem de direita. "Prefiro ficar ali no meio, achar lados positivos nos dois espectros, porque não acredito em uma coisa totalmente boa ou totalmente ruim. A conclusão a que cheguei é que tem uma outra linha para eu seguir, que não é nem a da direita nem a da esquerda", disse.

Além da mentoria de Gabriela Prioli, Anitta cita ainda a ajuda de Paula Lavigne e Luísa Mell em sua formação intelectual.