Irmã de Rafael Miguel desabafa após um ano da morte do ator e dos pais
Camilla Miguel, irmã de Rafael Miguel, usou seu Instagram para prestar uma homenagem ao irmão e aos pais assassinados. O crime, que tirou a vida do ator de 22 anos de idade e de João Alcisio e Miriam Selma, completa um ano hoje.
Os familiares foram assassinados pelo então sogro do jovem, Paulo Cupertino Matias, que continua foragido pela justiça.
Emocionada, Camila divulgou nas redes sociais um vídeo em forma de desabafo.
"Oi, mãe. Oi, pai. Oi, Rafa. Hoje faz um ano que a gente não está mais junto presencialmente. Pensei muito em escrever um texto, mas não é um dia para isso. Realmente não consigo estruturar e colocar para fora. Eu só queria conversar com vocês", começou ela.
A jovem ainda comentou que conversa com eles por meio de sonhos.
"Sinto falta e o que mais queria era isso. De alguma forma, tive um bloqueio esse ano para parar e conversar. Nos falamos um pouco em sonhos, mas muito pouco, talvez por um bloqueio meu, mas acho que a gente vence em etapas. Para quebrar esse bloqueio, resolvi fazer isso em vídeo porque, às vezes, sei que falo melhor, já que eu tenho costume."
"Nos dias que eu acho que vou ficar mal, pra baixo, é quando mais sinto a presença de vocês. A raiva não toma conta, o ódio não toma conta, a tristeza não toma conta. Eu sinto vocês de uma forma muito bonita", afirmou, chorando.
Camila então mandou um recado para a sua mãe. "Eu não sei se você está bem onde você está. Você aparece muito pouco pra mim nos sonhos [...] Hoje me vejo parecida com você", disse.
Ao recordar do pai, ela disse: "Sempre lembro de você, dos seus momentos, da sua voz. Você era uma pessoa muito maravilhosa. Não conheço ninguém que não amava você. Você tinha o tom de chegar em qualquer lugar, sem conhecer ninguém, e tomar conta, conversar".
"A minha referência de infância foi com você [...] Te meti em cada uma. Você sempre foi o meu parceiro", disse Camila para o irmão, Miguel.
Ao fim, a jovem fala sobre paz: "Eu quero que todas as pessoas pensem em vocês, não só na revolta [...] Para a nossa família seguir sem esse sentimento que apodrece tanto".
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