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Petra Mattar posta foto nua e fala sobre críticas ao corpo tatuado

Petra Mattar - Reprodução/Instagram
Petra Mattar Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL

09/06/2020 19h22

Petra Mattar dividiu com seus seguidores no Instagram, hoje, uma foto em que aparece nua, mostrando suas muitas tatuagens no corpo. A filha de Maurício Mattar falou sobre as modificações no corpo e disse que sempre recebeu críticas pelo "corpo fora do padrão".

A influenciadora contou que começou a se tatuar aos 17 anos, com a desaprovação da família. "Diziam que eu estava estragando meu corpo. Fiz piercings no nariz, orelhas, língua. Fui olhada atravessado pelas famílias de namorados. Tatuei os dedos. Fiz dread, cortei o cabelo, pintei o cabelo. (...) E finalmente me aceitei: fora do padrão", disse.

"Já fui muito julgada pela capa e sempre serei. Minha família segue não concordando com algumas atitudes, mas fazer o quê? Não quero agradar ninguém. Hoje eu prefiro me agradar e só. (...) E eu vou envelhecer, minhas tatuagens vão destoar, vão mudar de lugar e vão se cobrir por excesso de pele. Mas se Deus me permitir chegar tão longe, que seja ciente de que sempre fui autêntica."

Petra abriu o jogo, recentemente, sobre o relacionamento tumultuoso com o pai. Em conversa com seguidores no Instagram disse que não fala com ele há oito meses, desde que brigaram. "Não é porque é pai e filho que a gente tem obrigação de estar um na vida do outro", argumentou.

Quando foi que comec?aram a vulgarizar nossos corpos? Quando foi que a sociedade comec?ou a influenciar sua vida? Seja voce?! Na?o deixe que te digam o que e? certo ou errado para sua vida. Comecei a me tatuar com 17 anos e a maior parte da minha fami?lia foi contra. Diziam que eu estava estragando meu corpo. Fiz piercings no nariz, orelhas, li?ngua. Fui olhada atravessado pelas fami?lias de namorados. Tatuei os dedos. Fiz dread, cortei o cabelo, pintei o cabelo. Tirei todos os piercings. Refiz alguns. Fiz outros. Tatuei o pescoc?o e a ma?o. Moldei minha personalidade. Quebrei tantos padro?es da sociedade que ja? nem me lembro. E finalmente me aceitei: FORA DO PADRA?O. Eu nunca fui comum e nunca quis ser. Eu sou de verdade, transparente, pole?mica e real. Eu rio de tudo, eu choro por tudo, eu danc?o, eu amo, eu bebo, eu brinco, eu fico mal, eu aconselho, eu abrac?o, eu xingo, eu grito, eu fac?o manha, eu tambe?m preciso do colo da minha Ma?e. Falando nela, minha Ma?e nunca me disse como eu deveria ser ou me proibiu de fazer as coisas que eu quis. E na?o, eu na?o sou revoltada por isso. Talvez eu fosse se ela me proibisse. Eu amo minhas tatuagens, eu amo quem eu sou, como eu sou. Na?o me arrependo de nenhuma e farei muitas outras. Ja? fui muito julgada pela capa e sempre serei. Minha fami?lia segue na?o concordando com algumas atitudes, mas fazer o que? Na?o quero agradar ningue?m. Hoje eu prefiro me agradar e so?. Hoje eu sei quem sou e nada do que digam vai mudar isso. Parem de problematizar certas situac?o?es na vida de voce?s. No final disso tudo, ningue?m me amou menos ou mais pelo que sou por fora e sim por dentro. No dia que eu entendi que ningue?m pode ser eu ou viver minha vida melhor que eu mesma, me entendi livre. E eu vou envelhecer, minhas tatuagens va?o destoar, va?o mudar de lugar e va?o se cobrir por excesso de pele. Mas se Deus me permitir chegar ta?o longe, que seja ciente de que sempre fui aute?ntica. ?

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