Daniela Lima diz que governador do Pará desistiu de entrevista na CNN
A apresentadora Daniela Lima, da CNN Brasil, afirmou hoje que o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), desistiu de dar entrevista ao vivo à emissora durante o telejornal CNN 360°. Segundo Daniela, ele seria questionado sobre ser alvo de uma operação da Polícia Federal por suspeita de fraude na compra de respiradores.
"O governador do Pará, Helder Barbalho, alvo de operação da Polícia Federal, seu secretário de Saúde, alvo de uma operação da Polícia Federal, Helder Barbalho havia marcado uma entrevista com a CNN na qual, como dissemos na abertura deste telejornal, seria questionado a respeito de auxiliar com mais de R$ 700 mil em dinheiro dentro de suas gavetas dentro de casa, seria questionado sobre respiradores que comprou, pagou e não funcionam, como isso pode acontecer em um dos estados que é epicentro da covid-19 no Brasil. O governador falou que ia falar, ligou o sinal para falar com a CNN e decidiu não dar mais a entrevista e falar com outras pessoas", disse Daniela.
"Aqui, ele seria questionado sobre todos os pontos. Nós não vamos mais ouvir o governador hoje. Ele vai falar hoje com 360 por meio de nota, nota que eu li assim que abrimos o telejornal, aguardando o ok do governador, que foi falar onde se sentiu mais à vontade. Em respeito ao nosso telespectador, em respeito a você que mora no Pará e queria uma explicação, vim esclarecer que o governador Helder Barbalho decidiu não falar e não prestar esclarecimentos a você", acrescentou.
Enquanto a CNN falava sobre a desistência de Barbalho, o governador deu entrevista ao vivo à GloboNews e falou, entre outros assuntos, sobre a compra de respiradores que não funcionam.
"Imagina a minha situação. Nós tomamos aqui a iniciativa de comprar respiradores para salvar vidas, não esperamos pelo governo federal ou por doações. O governo do estado é que foi adiantado montando hospitais de campanha, abrindo leitos de UTI, aí você está vendo a população morrendo, você fez uma compra no início de abril, o prazo para entrega era 15 de abril, nós recebemos 4 de maio. Portanto, o meu desespero foi cobrar de quem tinha obrigação de entregar. Eu estava vendo a população precisar de leitos e não tinham as entregas", declarou Barbalho à GloboNews.
"Quando percebemos que havíamos sido vítimas de um golpe, tomamos providências. Ao longo desses 30 dias, conseguimos o dinheiro de volta. Essa narrativa de que há prejuízo não existe mais", explicou o governador.
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