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Carolina Dieckmann usa redes sociais como diário e se mostra como escritora

Carolina Dieckmann (Divulgação/TV Globo) - Divulgação/TV Globo
Carolina Dieckmann (Divulgação/TV Globo) Imagem: Divulgação/TV Globo

Colaboração para o UOL, em Sao Paulo

19/06/2020 18h07

Carolina Dieckmann tem mostrado, nas redes sociais, o seu lado escritora. A atriz, que está atualmente no ar na reprise de "Fina Estampa", falou em entrevista sobre como a paixão pela literatura foi crescendo com o tempo.

"Sempre gostei de escrever e de desenhar. Mas eu acho que o que foi ficando é que cada vez você expressa melhor o que sente. É uma intimidade que você vai deixando mais afiada, gostosa. E vira um vício maravilhoso", relatou a artista para o site "Gshow" na tarde de hoje.

Em sua conta no Instagram, Carolina tem compartilhado com os fãs vários textos que vem escrevendo durante a quarentena. Ela já publicou homenagens que fez aos filhos e para a mãe, que faleceu há cerca de um ano. No fim das contas, as redes sociais substituíram o antigo diário.

"Pego posts meus e fico relendo. Por que é um diário. Quando mais nova, eu fazia. Hoje não faço mais. O Instagram hoje ocupa esse ligar. O que eu escrevo sobre minha mãe, então, volto sempre para ver o que já escrevi", explicou.

No texto dedicado a sua mãe, Maíra Dieckmann, Carolina escreveu: "Oito meses é quase uma gestação, só que ao contrário; ao invés de nos prepararmos para nossa primeira troca de olhar, estamos num ensaio interminável de como será a minha vida sem você. Digo ensaio porque não imagino uma estreia; jamais estarei pronta, eu sei. Sem você, vai ser sempre irreparável, eu sinto", diz um trecho da mensagem.

Já para Davi, seu filho mais velho, ela dedicou as seguintes palavras: "Você abriu esses olhos pela primeira vez, no meu colo. Eu lembro, filho: por um instante o mundo parou um infinito. Você nasceu rosa como o quartzo do amor e eu chorei uma semana. Conferi a sua respiração até ter certeza mais que absoluta que você poderia fazer isso sozinho. Você sempre teve esse mundo azul nos olhos. Você sempre viu a vida como se já tivesse cem anos; a vida é coisa séria", anotou.