Demissão por abuso na Fox reforça histórico problemático na TV americana
Ed Henry foi demitido pela Fox News ontem. O motivo foi uma "má conduta sexual". A história do apresentador não chega a ser uma novidade e reforça a trajetória da TV americana.
Recebemos uma reclamação sobre Ed Henry do advogado de um ex-funcionário envolvendo má conduta sexual intencional no local de trabalho anos atrás. Com base em descobertas investigativas, Ed foi demitido - Suzanne Scott, presidente-executiva da Fox News, e Jay Wallace, presidente
A série "The Morning Show" poderia contar o que aconteceu com Henry. Afinal, ela fala sobre uma história fictícia de um âncora de um programa importante em uma grande rede de TV que perdeu o emprego por comportamento abusivo.
O mesmo acontece com "The Loudest Voice" e o filme "O Escândalo". Neles, a história retratada é a de Roger Ailes, criador e diretor da Fox News. Ambos mostram como ele era um "predador sexual" e sua derrocada após Gretchen Calson, ex-âncora da emissora, acioná-lo na Justiça por abuso sexual.
O livro "Operação Abafa", de Ronan Farrow, também mostra dificuldades impostas pela NBC em uma investigação sobre Harvey Weinstein, produtor cinematográfico. Ele revela que a direção do canal tentou, por inúmeras vezes, engavetar sua reportagem, colocando pedras no caminho.
O motivo era que executivos e jornalistas da NBC também haviam passado por denúncias semelhantes. O conteúdo de Farrow não saiu na emissora, ele publicou no New Yorker após pedir demissão.
Segundo levantamento do jornal The New York Times, feito em 2018, após o escândalo envolvendo Weinstein, pelo menos 200 homens perderam emprego por alegações de assédio sexual, alguns deles encarando acusações criminais.
A lista de demissões passa por NBC, Nickelodeon, HBO, CBS, BBC, FX, DC Comics, entre outras empresas do ramo do entretenimento e jornalismo.
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