Fernanda Torres diz que casa 'se revoltou' na quarentena: 'Fui expulsa'
Fernanda Torres falou ao site "Gshow" na tarde de hoje sobre como tem passado durante a quarentena, imposta para conter o novo coronavírus, e também sobre o novo trabalho inspirado na pandemia, "Diário de um Confinado", que já está disponível na íntegra no Globoplay.
No trabalho, ela interpreta Leonor, terapeuta que atende Murilo (Bruno Mazzeo) através da internet, mas que também precisa lidar com problemas de sua vida pessoal.
"Eu tenho uma amiga que é analista e ela está trabalhando em home office com os filhos pequenos. Ela está tendo uma dificuldade imensa de ter aquele espaço da escuta, sagrado, com a casa pegando fogo em volta", disse a atriz.
Fernanda também elogiou Bruno Mazzeo, que também é co-roteirista da série. Para ela, o ator é como um irmão. Além disso, também teceu elogios ao texto escrito por ele. "Todo mundo saiu do equilíbrio nesse confinamento. A analista, que seria aquela mulher acolhedora, está à beira de um ataque de nervos. Ela não tem condição de ouvir ninguém. Ela precisa de alguém para ouvir os problemas dela", destacou.
A artista se divertiu ao contar que se sentiu próxima a sua personagem pois também passou apuros durante a quarentena. "Minha casa se revoltou contra mim. No início da quarentena estourou um cano de água, acabou o banho quente, em uma parede começou a dar curto... Eu fui praticamente expulsa da minha casa. Minha família tem um sítio aqui na serra e estou há dois meses morando nesse sítio", brincou.
No entanto, a estadia no sítio fez com que ela descobrisse novas atividades. "Comecei um calendário de bordado. Outra coisa que fiz lá no sítio foi uma horta. Cavei com a enxada, fiz várias atividades para não enlouquecer. Estou muito preocupada porque comecei a quarentena muito ativa... Mas quero ver se vou recuperar a energia que eu tinha antes", relatou.
Na série, Fernanda atua com o filho, Joaquim Waddington. Segundo ela, trabalhar com ele foi tranquilo. "Foi praticamente uma cena autobiográfica, porque é exatamente esse tipo de situação que a gente enfrenta aqui: 'Estou gravando, em reunião...". Tem a aula deles, a gente trabalhando... O texto do Bruno era tão próximo da realidade que a gente não teve nenhuma dificuldade para fazer a cena", disse.
Por fim, trabalhar na série de forma remota, diretamente de sua casa, fez com que Fernanda trabalhasse também em outras funções. "Virei técnica de som, de câmera, montei o cenário, fiz o cabelo, a maquiagem, passei o figurino. Me sinto aqueles caras na rua, que tocam uma orquestra... Foi um curso intensivo de autossuficiência para o audiovisual", celebrou.
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