Giovanna Antonelli revela que não gostava de dançar em 'O Clone'
Eternizada por Jade, personagem muçulmana e dançarina do ventre da novela de sucesso "O Clone", de 2001, Giovanna Antonelli revelou que odeia dançar, mas teve que aprender e encarar o desafio para fazer o papel, pois "era a maior oportunidade de sua vida".
"Eu odeio dançar, tenho pavor. Se quer me deixar louca é fazer eu dançar. Eu fico nervosa, suo no sovaco", disse a atriz no "Conversa com Bial" desta madrugada, após assistir a cenas da novela. "Eu não podia contar para ninguém que eu não gostava de dançar porque era a maior oportunidade da minha vida".
Na telenovela escrita por Glória Perez, a personagem de Giovanna não só tinha de executar com perfeição a dança do ventre, mas como também precisava mostrar naturalidade ao contracenar com uma cobra de verdade e uma espada durante as performances, como registrado em algumas cenas icônicas do folhetim.
"Eu falava para mim mesma: 'enquanto eu não dançar essa dança do ventre igual, ou melhor, do que a minha professora [eu não paro]", relembrou a atriz que ensaiava mais de dez horas por dia nos estúdios Globo e também em sua casa. "Eu gravava o ensaio em uma fita cassete e depois ficava assistindo para corrigir os erros", contou.
Obstinada, Giovanna afirmou que, mesmo não gostando de dançar, acabou virando perfeccionista: "Coloquei toda a minha energia para aprender aquilo e depois que relaxei, que vi que já estava dominando bem a técnica da dança, fui para a dança dos sete véus, para a dança da cobra e para a da espada. "Eu ficava lá obsessivamente até aprender a equilibrar a espada".
Além da Jade
No programa, Giovanna também relembrou outros personagens de seus 30 anos de TV, como a vilã Bárbara, da novela "Da Cor do Pecado", escrita por João Emanuel Carneiro e exibida em 2004, e a lésbica Clara, de "Em Família", de Manoel Carlos e que foi ao ar em 2014.
"Quem enxerga o preconceito, vê o preconceito em qualquer situação", exclamou a atriz sobre o par romântico que fez com Marina, interpretada por Tainá Müller, em "Em Família". Juntas, protagonizaram o beijo gay em uma das cenas.
"Eu acho que [o relacionamento das personagens] foi tocando o coração das pessoas e elas foram entender que isso pode acontecer na vida de qualquer um, independentemente do sexo. A gente conseguiu trazer o amor e tocar o coração das pessoas", finalizou.
O "Conversa com o Bial" vai ao ar de segunda à sexta-feira após o Jornal da Globo.
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