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Ex-BBB Boca Rosa exalta passado humilde: 'Levei insultos por vir da favela'

Bianca Andrade, a Boca Rosa, viveu no Complexo da Maré até os 20 anos - Reprodução/Instagram
Bianca Andrade, a Boca Rosa, viveu no Complexo da Maré até os 20 anos Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em Santos

06/09/2020 10h59

Bianca Andrade, a Boca Rosa, participante do BBB 20, influenciadora e empresária, conta que tem orgulho do passado humilde. A artista, hoje milionária com seus empreendimentos, cresceu no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, e diz que já sofreu preconceito por ter sido "favelada".

"Já levei insultos por vir da favela. As pessoas falam do que o coração tá cheio, mas eu sei o valor que a minha história tem e não me deixo abalar", disse, em entrevista à coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia.

Ela diz que tem boas memórias dos tempos em que morou na comunidade. "Eu tenho muito orgulho de ter sido nascida e criada na Maré. Morei lá até meus 20 anos, e essa vivência me deu diversos olhares e perspectivas sobre a vida. Tenho muitas lembranças desse período. Mesmo com dificuldades, sempre me enxerguei capaz de ir além das minhas possibilidade", refletiu.

"Olhar tudo o que construí até aqui e ver onde estou é muito gratificante e significativo, porque foi muito trabalho, altos e baixos, coisas que as pessoas não imaginam", disse a empresária, afirmando que teve o apoio da família e de amigos para chegar ao sucesso.

Bianca, que fala abertamente sobre a sexualidade, diz se identificar mais como pansexual do que como bissexual, uma vez que sente atração por pessoas independentemente do gênero. "Eu sou muito mais da atração independente do gênero. Se a pessoa me faz rir e tem um bom papo, eu já estou rindo de volta. Para mim, o que importa é a pessoa, o caráter, o humor e como lida com a vida."

A apresentadora estreia amanhã a nova temporada de seu programa no YouTube, o "Boca a Boca". "É um projeto em que consigo colocar todas as minhas ideias, exercitar meu lado criativo, levar meu propósito adiante. A mensagem que quero passar é a mesma: a libertação feminina, de sermos o que quisermos. Agora, abordando a importância da busca pelo equilíbrio", disse.