Ingrid Guimarães revela dificuldades por não se encaixar em padrão estético
Ingrid Guimarães admite que, no começo da carreira, teve dificuldade por não se encaixar em padrões estéticos da época. Ela diz que teve de brigar para fazer papéis que não fossem de "baranga ou empregada".
"Eu venci pela insistência. Eu comecei fazendo teatro e não tinha o tipo físico da época. Hoje está muito melhor, com essa história da inclusão de negros, gordas, de todos os tipos físicos. É quase chato você não ter uma variedade de tipos em uma série ou um filme. E o padrão e beleza mudou muito", disse, em uma live com a produtora de elenco Marcela Altberg, no Instagram.
"Quem está chegando hoje já tem um mercado melhor. A originalidade hoje conta, o tipo físico diferenciado conta. Na minha época, as modelos faziam as novelas. A gente ia fazer teste e ninguém se interessava pela nossa personalidade", contou.
Ela lembra de um momento, no começo da carreira, quando fez um curso de atuação com Wolf Maya em que os participantes tinham de analisar a simetria do rosto. "Eu me sentia um Picasso, 'não tenho nada combinando'", disse aos risos.
"Hoje, eu digo f***-se. Dane-se a simetria. Isso é zero importante. E penso em quanto tempo perdi pensando que é importante", disse.
Ela lembrou ainda de uma ocasião em que recusou um trabalho com Renato Aragão, de quem se diz fã, pelo fato de o papel ser de uma mulher feia. Danielle Winits, por sua vez, interpretaria a mulher bonita.
"Eu vou fazer o estereótipo da baranga? Não quero. Isso é humor estereotipado do qual não quero fazer parte. Foi quando tomei a decisão de não fazer mais papel nem de baranga e nem de empregada", contou.
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