Paloma Bernardi sobre ser mãe: 'Tenho 35 anos, mas espero que venha'

Paloma Bernardi faz parte do time de atores que está se reinventando em meio a pandemia de covid-19. A atriz, que está longe das novelas desde "Apocalipse", em 2017, está em cartaz com a peça online "Novo normal", em que dá vida a Amanda, uma terapeuta em um relacionamento homossexual que recorre à fertilização in vitro para engravidar.

Fora das telas, Paloma afirma que se aproximou da personagem ao pensar em sua própria relação com a maternidade. Aos 35 anos, namorando há dois com o ator Dudu Pelizzari, ela diz que "quer muito" ter um filho, mas ainda não projeta os planos para um futuro próximo.

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"Quero muito ser mãe. A história me toca num lugar pessoal. Tenho 35 anos. Não sei quando vai ser, mas espero que venha. Não projeto muito, mas quero. Desejo estar preparada. A gente nunca sabe como vai ser. Já interpretei personagem nessa realidade, mas nunca fui mãe. Então, fico me espelhando na minha mãe, na minha cunhada e nas amigas. Vou armazenando", detalhou Paloma à colunista Patrícia Kogut.

A atriz exaltou também seu convívio com a sobrinha e com o filho de 4 anos de Dudu, de um relacionamento anterior.

"Acabo vivendo junto com o Dudu essa realidade, a responsabilidade de educar e lapidar essa criança. Cada dia uma novidade muito linda. Estou do lado acompanhando. As crianças ao meu redor me animam para ser mãe", afirmou.

Ela disse ainda que já está no processo de pesquisar qual a melhor decisão para uma gravidez tardia, como o congelamento de óvulos.

"Quando tiver, vai ser uma experiência única. Vou aprender com meu filho e ele vai aprender comigo. Já pensei em congelar óvulos, mas ainda não oficializei. Se os médicos orientarem, por que não? Se for necessário, farei, porque tem a questão biológica", lembrou Paloma.

Enquanto isso, na quarentena, além de desenvolver projetos profissionais sobre a própria pandemia, a atriz aproveitou para voltar para a casa dos pais em São Paulo, depois de anos morando no Rio de Janeiro, para ficar mais próxima à família e ao namorado.

"Estou com meus pais e minha avó. Claro que com o estresse da convivência sai um pouquinho de faísca. Aí eu sempre vou para o meu quarto e me isolo. Mas todo mundo se ama. O grande presente da quarentena foi o autoconhecimento. Criei uma rotina de atividade física, fiz cursos on-line, comecei a terapia e me apeguei às orações", detalhou.