Equipe de Luan Santana cruza Pantanal de barco para chegar a local da live
A equipe de Luan Santana já está a caminho do local onde fará uma live para arrecadar fundos para o Pantanal, no domingo (22). Durante a noite de hoje, o cantor cruzou de barco os rios da região a caminho do palco que ficará no Rio Paraguai.
Serão 12 horas de viagem até chegar ao local escolhido para transmitir a live, que poderá ser vista pelas redes de Luan e pelo canal National Geographic. A transmissão também contará com Patrícia Medici, exploradora da National Geographic Society.
A ideia é usar o show virtual para levantar recursos para o movimento "O Pantanal Chama", idealizado por ele e pela Ideas Promoções, para ajudar a Instituto SOS Pantanal, que atua na conservação e defesa do bioma.
Eu e minha família sempre gostamos de pescar e de estar em contato com os animais. Minha vida sempre foi ao lado deles, tanto que, se eu não fosse cantor seria biólogo. Faria biologia, que era uma matéria que eu curtia mais na escola. Vou ao Pantanal desde quando eu era criança. Meu universo lúdico sempre foi real. Não virei biólogo, mas, com a música, ajudo a causa.
Para a campanha, o cantor compôs a canção "Grito entre as cinzas" para homenagear o bioma. "Queria ser chuva, mas estou em chamas. Não tem flor no meu quintal, Deus salve o Pantanal", diz a letra.
Leilão de Figurino
O cantor também está leiloando um dos figurinos usados no seu último DVD, "Viva". O dinheiro arrecadado com a venda será destinado à instituição Arara Azul.
Você participar do leilão entrando nesse link.
Como ajudar quem está no Pantanal
Dezenas de ONGs atuam na região. Neste ano, as organizações tiveram mais trabalho do que nunca.
O Instituto SOS Pantanal calcula que 28% de todo o bioma foi queimado neste ano. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre janeiro e novembro de 2019 foram detectados 9.749. No mesmo período de 2020, já são 21.772 focos de incêndio. Um crescimento de 129%, o que vai fechar como o segundo ano de fogo em alta.
A origem do fogo é criminosa, de acordo com pesquisadores do Inpe e com investigações da Polícia Federal (PF). Dezenas de brigadistas e moradores arriscam a conter o fogo e a salvar espécies na região, como onças, jacarés, antas e jabutis.
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