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Cantora gospel acusa marido de abuso e agressões: 'Ameaçou jogar da sacada'

Colaboração para TV e Famosos, em São Paulo

26/11/2020 11h33

A cantora gospel Quesia Freitas, que foi filmada sendo agredida pelo marido, Bruno Feital por causa de um achocolatado, em um shopping na zona oeste do Rio, fez acusações de outros episódios de violência e até de abuso sexual, em entrevista ao Extra.

"Está tudo bem dolorido. Têm dias que estou melhor, outros não. Foram muitas coisas. Essa agressão do shopping só o empurrão e o puxão, mas só eu sei o que passava dentro de casa. Ele sempre me ameaçou, dizia que iria me matar, que iria me jogar da sacada, que tinha coragem para isso. Já me ameaçou com uma arma diversas vezes e até tentou me estrangular em uma das brigas que tivemos", conta Quesia.

As agressões na relação são recorrentes, conforme declaração da cantora e de seu irmão, o também cantor Juninho Black. Após a repercussão que tomou o caso, Quesia diz se arrepender de tudo, e que o próximo vídeo poderia ser sobre o óbito dela. "Hoje, eu me arrependo de tudo. É duro falar, mas eu tinha e ainda tenho um sentimento por ele, aquele que rasga por dentro. Mas hoje vocês viram esse vídeo, mas poderia ser um vídeo do meu óbito, de eu caindo da janela ou de ele me jogando da sacada", desabafou.

A agressão ocorrida no último final de semana foi divulgada pelo irmão de Quesia por meio das redes sociais. O vídeo chega a bater 158 mil visualizações, e é descrito por ela abaixo:

"Ele começou a gritar, e eu fiquei com vergonha. Ele me empurrou e eu travei. Mas na hora eu pensei: 'Chega! Cansei dessa vida'. Estava exausta, e vi que ali, em um lugar público, seria o empurrão que eu precisava para acabar com tudo. Eu perdi a guarda do meu filho mais novo por causa dele. Meu filho viu ele me agredindo e dizia que "ele era mal e que tinha medo". Mas é complexo. Hoje tem a ferramenta, que são os vídeos, que provam tudo", relata.

Segundo a cantora, Bruno Feital também praticava agressões sexuais contra ela. "Nem mesmo quando eu estava com cinta médica após uma cirurgia ele respeitou. Já tive relações sexuais chorando, porque ele me obrigava. Ele usava a minha religião e dizia que 'mulher não tem que negar'", desabafa ela.

Apesar de tudo, ela diz ainda amar o marido, mas salientou que não retomaria a relação. "Eu queria uma família, achei que teria a família que sempre sonhei, que daria certo. Mas vivia uma dependência dele, não financeira, mas psicológica e emocional. É feio falar, mas eu amei e ainda o amo. Ninguém deixa de amar da noite para o dia. Mas ele já me avisou: 'se eu te encontro, eu te atravesso'. Não quero perder a minha vida", concluiu.

O UOL tenta contato com Bruno Feital para responder às acusações.