Alessandra Scatena recebeu ligação da mãe de Gugu após morte do marido
Em julho, Alessandra Scatena perdeu o marido. Rogério Gherbali, de 56 anos, por complicações da Covid-19. Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, ela falou sobre as mensagens de apoio que tem recebido.
"Vejo quantas pessoas estão passando pela mesma dor que eu. Mesmo aquelas que não passaram por isso, e espero que não passem. A força que elas dão é tão bonita. Meu público é 80% formado por mulheres. Elas me incentivam a seguir, deixam mensagens de carinho. Eu respondo que a fé em Deus me ajuda muito. É Ele que me coloca no colo e me ajuda a continuar a caminhada. Quando saio na rua para ir a algum médico também ouço muitas mensagens de apoio. A morte dele é triste. Eu nem imaginava que ia acontecer isso comigo. Doía ver meus filhos perdendo o pai", revelou.
Alessandra, que trabalhou mais de dez anos com Gugu Liberato e na adolescência namorou o apresentador, contou que a mãe de Gugu foi uma das pessoas que entrou em contato para uma mensagem de apoio após a morte do marido.
"A mãe do Gugu me ligou quando o Rogério faleceu. Ela ainda não se conforma. E a gente trocou essa dor juntas, por telefone. Quando você perde pessoas que ama é muito triste".
Em novembro, Scatena participou da campanha "Gugu Vive", que tem como objetivo de incentivar a doação de órgãos.
A apresentadora se recupera de uma crise na coluna que surgiu há três meses. Ela iniciou o tratamento há algumas semanas e pôde recentemente retornar ao trabalho de apresentadora de TV. " Ainda dependo da sogra, da irmã, do irmão e de muita gente para fazer as coisas em casa. Fiquei mais de 15 dias afastada porque não conseguia me levantar. Eu vivia deitada, tomei muitos remédios, muitos anti-inflamatórios, até morfina em comprimido. Agora já me sinto melhor", disse.
"Passei por tanta coisa este ano. A vida da gente dá uma reviravolta de uma hora para a outra. E a gente acaba tendo que mudar o comportamento, o dia a dia. O trabalho foi um presente de Deus. Estava há mais de dez anos fora da mídia. Quando tive o Stefano, fui só mãe, dona de casa. E voltar para a TV foi maravilhoso para a minha cabeça. Mas tenho vivido um dia de cada vez, sem fazer planos. Conforme o tempo passar, vamos ver como passa a dor física e a do coração".
Madrinha de projetos sociais em São Paulo, Alessandra contou ainda que quer retomar o contato com ONGs no ano que vem.
"É uma coisa que me faz muito bem, me realiza ter contato com o mundo real, ajudar uma comunidade, um asilo, uma creche. É revigorante fazer o bem. Dói ver as desigualdades e as dificuldades, mas a gente não pode deixar a dor tomar conta. Temos que criar forças e arregaçar as mangas".
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