Polícia cumpre mandados no caso da morte da MC Atrevida; juiz nega prisões
A Polícia Civil do Rio cumpre mandados de busca e apreensão em quatro endereços de pessoas envolvidas no procedimento estético que terminou na morte da funkeira MC Atrevida, em julho deste ano. Segundo o delegado Cristiano Maia, responsável pelo caso, a proprietária da clínica e o médico que realizou o procedimento foram indiciados por homicídio doloso.
Houve pedido de prisão preventiva contra Wania Tavares e prisão domiciliar contra o médico Wilson Ernest, mas o pedido não foi acatado pela Justiça.
"Houve pedido de prisão preventiva contra a proprietária da clínica, mas o juiz nesse primeiro momento só deferiu a busca e apreensão. Quanto ao médico, pedi prisão domiciliar, mas o juiz também só deu busca e apreensão", disse o delegado ao UOL.
Além deles dois, uma terceira pessoa também é alvo dos mandados de busca e apreensão.
"Trata-se de um eletricista e motorista de aplicativo que participava ativamente dos procedimentos estéticos e que alterou o local do fato e subtraiu provas a mando da Wania", disse o delegado.
Na ocasião dos depoimentos, uma testemunha relatou à polícia que Almir Paixão da Silveira Júnior trabalhava na clínica como enfermeiro. A pessoa confirmou que chegou a ser atendida pelo eletricista na clínica.
À polícia, Almir negou as acusações.
Amigos disseram que a funkeira relatou à clínica as fortes dores e que os funcionários alegaram, por telefone, que era normal o incômodo após a cirurgia.
Na clínica Rainha das Plásticas, a polícia encontrou frasco de iodo vencido há um ano.
Já na casa do eletricista, os agentes encontraram seringas, medicamentos, um caderno de anotações, entre outros itens.
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