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Karol Conká relembra racismo na infância e nega ser vilã

Karol Conká falou sobre a rejeição pós BBB no "Fantásico" - Reprodução/TV Globo
Karol Conká falou sobre a rejeição pós BBB no "Fantásico" Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

28/02/2021 20h13

Em entrevista ao "Fantástico" hoje, Karol Conká diz que não se sente uma vilã: "Sinto que sou uma pessoa que cometeu erros, teve um deslize e ficou achando que aguentaria".

Ela relembra episódios de racismo que sofreu na infância, e explica que desde então tem dificuldades para mostrar seu lado vulnerável. E admite: considera o que fez com outros participantes do BBB 21 um tipo de abuso psicológico.

Karol conta que sofria racismo na escola. Ela chegou a passar água sanitária na pele, após ouvir de um colega que precisava ficar mais clara.

Quando criança, seu pedido para o Papai Noel era ser branca. Até professores reforçavam o racismo:

Já teve momentos da professora falar: "você não consegue resolver a equação porque você é negra, você nasceu para limpar privada".

Ela criou a personagem "Karol Conká" ainda na escola, quando começou a escrever rap: "Foi no colégio, tipo uma gincana. Cada um entregava uma coisa e eu falei 'deixa que eu escrevo um som'".

Aí os meninos pararam de mexer comigo, não era mais aquela neguinha. Eu já era Karol Conká.