Isabelle Drummond diz que primeiro beijo na TV não foi combinado com ela
Isabelle Drummond não guarda boas lembranças de seu primeiro beijo, que foi dado em frente às câmeras quando ainda era criança. Segundo ela, a atitude não foi combinada com ela, mas sim com o ator e o diretor da produção.
"Foi uma coisa 'complicadérrima' para mim. Eu sempre fui preservada e sempre me preservei muito. O primeiro beijo foi bem novinha, acho que com 9 anos. E eles me enganaram, o diretor me enganou. Disse que não ia ter. Ele combinou com o ator. Quando eu estava de olhos fechados, porque era uma cena de atropelamento, ele foi e me deu um beijo. É para pensar hoje. Já fiz tantas cenas de romance. Um selinho, né? Uma coisa que a gente faz com naturalidade, mas obviamente com muito respeito, muita técnica, muito profissionalismo", disse a atriz em participação no canal de Thais Fersoza no YouTube.
É uma coisa que a gente tem um certo costume de exercer no ofício. Então, quando isso aconteceu, para mim foi quase como se a pessoa estivesse me invandindo, porque não foi combinado comigo. Essas coisas acontecem no processo de criação artística. De algumas eu não sou a favor, porque acho que podem ser muito traumáticas.
Isabelle detalhou seu ponto de vista sobre a situação. "Converso muito com diretores e preparadores. A gente tem que entender que existem início, meio e fim. Tem que ter um processo saudável para a alma. Porque, depois que acabou, todo mundo dá beijo e tchau, a gente sai dali e quem vai estar conosco além de Deus? Tem que ter profissionalmente um acompanhamento para que aquilo ali seja bem concluído, tanto no ambiente profissional quanto no nosso ambiente emocional, que é interno", frisou.
A respeito de sua vida pessoal, bastante reservada, Isabelle contou que desde sempre procurou se resguardar. "Desde nova eu falava assim: 'Não quero que as pessoas vejam demais a Isabelle e não consigam ver as personagens'. Não queria sair demais em veículos de imprensa o tempo inteiro e virar uma pessoa o tempo inteiro vista, pois iam olhar e se lembrar dessas coisas. Isso era algo que me incomodava, eu queria mesmo não ser tão vista para que as pessoas vissem em mim o que eu acho que é meu serviço e é relevante: a arte", destacou.
Minha vida pessoal em si nunca mostrei mesmo. Mas apareceu. É inevitável em determinado momento. Você não vai se esconder, você vai viver. Também preciso ir ao restaurante de que gosto, ao shopping. Mas já fugi de fotógrafo no shopping. Às vezes nem era com alguém, era sozinha mesmo. Às vezes, hoje ainda, não vou a locais onde sei que tem paparazzi.
"Pode ser que as pessoas não falem, mas isso é de modo geral no nosso meio. Nem sempre você vai querer ser vista por um monte de gente. Você vai querer passar como todas as pessoas. Você vai querer sentar também e observar outras pessoas", analisou.
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