Kardashian é citada em investigação por roubo de estátua de R$ 4 milhões
Colaboração para o UOL, em São Paulo
05/05/2021 16h44Atualizada em 05/05/2021 18h16
A socialite americana Kim Kardashian foi mencionada pelo governo dos Estados Unidos em um processo que envolve a compra ilegal de uma estátua da Roma Antiga. De acordo com autoridades italianas, a estrela de Keeping Up With The Kardashians teria adquirido o artefato em 2016.
O governo da Itália apresentou a ação judicial no tribunal federal Los Angeles, na Califórnia, na semana passada. Os documentos afirmam que, quando o objeto foi apreendido no aeroporto da cidade, ele estaria a caminho da casa da estrela.
Kim teria feito a compra da estátua através de um negociante de arte belga. Axel Vervoordt, design de interiores que estava responsável pela aquisição e decoração da mansão da americana, também foi citado no processo.
O item é uma rara estátua de pedra calcária, na qual é possível observar uma mulher da cintura para baixo. Nomeado, "Fragmento de Atena Samiana de Myron, Pedra calcária, Romana, século 1 - 2 DC", o objeto fazia parte de uma remessa avaliada em US$ 745.882 (em conversão, aproximadamente R$ 4 milhões de reais).
"Com base nas informações e nos aspectos científicos fornecidos pelo arqueólogo, o arqueólogo opinou que a estátua do réu foi saqueada, contrabandeada e exportada ilegalmente da Itália", diz trecho do processo apresentado pelas autoridades italianas.
Por meio de seu porta-voz, a socialite negou qualquer envolvimento com a compra ilegal da peça.
"Kim nunca comprou esta peça e esta é a primeira vez que ela sabe de sua existência. Acreditamos que possa ter sido comprada em seu nome sem autorização e, como nunca foi recebida, ela desconhecia a transação. Encorajamos uma investigação e esperamos que seja devolvida aos legítimos proprietários", alegou em comunicado repercutido pelo Daily Mail.