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Érico Brás diz que sucesso e visibilidade atraem mais ataques racistas

Érico Brás apresenta o Se Joga ao lado, da Globo - Victor Pollak/Globo
Érico Brás apresenta o Se Joga ao lado, da Globo Imagem: Victor Pollak/Globo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

13/06/2021 13h08Atualizada em 13/06/2021 14h26

Érico Brás, de 42 anos, contou recentemente que a visibilidade que o programa "Se Joga" lhe proporciona não impede que ele seja vítima de ataques racistas. Muito pelo contrário, facilita este tipo situação.

"Racistas e haters estão sempre procurando quem está numa posição melhor, quem está falando mais, quem está em voga. Isso aumentou um pouquinho, mas não me deixo abater. Acho que no fundo tem uma covardia aí. A maioria dessas pessoas não mostram o rosto, se escondem sob perfis falsos e usam a internet para destilar seu ódio. No dia do meu aniversário, por exemplo, sofri um ataque racista vindo de um homem branco, que me xingou, desmereceu o meu trabalho e a minha pessoa. Nesses casos parto para uma medida paliativa que é justiça, já que racismo é crime, mas é triste termos que lidar com isso nos dias de hoje", disse ele, em entrevista ao colunista João Arruda, do jornal Extra.

Ao falar sobre as dificuldades que passou na carreira até chegar onde está, em horário nobre e rede nacional, Érico não se esquiva.

"Passei por discriminações dentro e fora do palco, como muita gente passa. Sofri exclusões em espetáculos, em obras, e mesmo não sendo motivo de alegria, de certa forma, peguei tudo isso e transformei em outra coisa. Sempre achei que eu pudesse fazer o que eu quisesse. Daí que nenhum fator de exclusão foi de fato um impedimento para mim", lembrou ele.

Questionado sobre a repaginação do "Se Joga", que acabou lhe rendendo uma nova posição no programa, ele se mostra animado. 'Está sendo ótimo! Eu adoro essa troca com o público e o novo formato trouxe um dinamismo bacana ao programa, a prova disso é o que estamos ganhando em diversas praças", encerrou Érico.