Billie Eilish pede desculpa após ser acusada de racismo: 'Envergonhada'

A cantora Billie Eilish se desculpou após uma série de vídeos viralizar no TikTok em que ela aparece zombando sotaques de outras etnias e fala o termo 'Chink', que é uma palavra usada para ofender pessoas de origem chinesa nos Estados Unidos. O viral já conta com mais de um milhão de visualizações e muitos fãs dela ficaram decepcionados com essa atitude.

Ela usou os stories do Instagram na madrugada de hoje (22) para se desculpar com os seus fãs dizendo se "sentir envergonhada" por usar esses termos em um vídeo de anos atrás. "Eu amo vocês, e muitos de vocês têm me pedido para abordar isso. É algo que QUERO abordar porque estou sendo rotulado como algo que não sou", começou a artista.

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Em seguida, Billie explica que a compilação de vídeos era de quando ela tinha entre 13 ou 14 e que ela não fazia ideia de aqueles termos utilizados eram jocosos e racistas para a comunidade asiática. "Eu estou chocada e envergonhada e quero vomitar por pronunciar essa palavra. Essa música foi a única vez que ouvi essa palavra, pois nunca foi usada perto de mim por ninguém da minha família. Independentemente da minha ignorância e idade na época, nada desculpa o fato de ter magoado as pessoas. Sendo assim, me desculpem."

Ela também comenta sobre zombar um sotaque asiático: "O outro vídeo naquele clipe editado sou eu falando em uma voz boba e sem sentido… Algo que comecei a fazer quando criança e fiz toda a minha vida ao falar com meus animais de estimação, amigos e família. É jargão absoluto e apenas eu brincando, e de forma alguma é uma imitação de alguém ou qualquer idioma, sotaque ou cultura. Qualquer um que me conhece já me viu brincando com vozes durante toda a minha vida. "

Contudo, ela acrescenta que não é uma brincadeira que se faça e pede mais uma vez desculpas pelos seus atos. "Independentemente de como foi interpretado, não quis dizer que nenhuma de minhas ações não tenha causado dor a outras pessoas e me parte o coração que esteja sendo rotulado agora de uma forma que pode causar dor às pessoas que o ouvem. Não só acredito, mas sempre trabalhei muito para usar minha plataforma e lutar por inclusão, gentileza, tolerância, equidade e igualdade."